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Medina acusa adversários de cederem à demagogia e à promessa fácil

O candidato socialista à presidência da Câmara de Lisboa e presidente do município, Fernando Medina, acusou hoje os adversários, nomeadamente o CDS-PP, de cederem à "demagogia e à promessa fácil", vincando que apenas promete o que cumprirá.

Medina acusa adversários de cederem à demagogia e à promessa fácil
Notícias ao Minuto

16:34 - 29/09/17 por Lusa

Política PS

"Uma cidade tem problemas, tem sempre problemas e novos desafios, mas o que os cidadãos esperam não é que os políticos cedam à demagogia e digam que resolvem tudo no minuto a seguir por um passo de mágica - o que os cidadãos esperam de nós é uma palavra de verdade, de confiança e de rigor sobre o que podemos e o que vamos fazer", disse Fernando Medina, que falava perante centenas de apoiantes que hoje encheram a cervejaria Trindade, no centro da cidade, para o tradicional almoço de encerramento de campanha do PS.

Vincando que, "neste ponto, o contraste com os adversários é gritante", o autarca frisou: "Nós falamos com confiança, com verdade, nós não cedemos ao populismo, não cedemos à falta de coragem política e, acima de tudo, nós não cedemos à demagogia e à promessa fácil como tantos e tantos desta campanha".

Como exemplo, referiu que o PS não promete "a construção de 20 estações de metro", como o CDS-PP.

Continuando a distinguir-se dos seus adversários, Fernando Medina salientou que, quem ouvir o que dizem sobre Lisboa, "não reconhece a cidade".

"Não acho que estejamos a falar do mesmo. É só dizer mal, é só negativo, é só mandar para trás e para baixo", criticou.

Porém, na sua ótica, "a cidade hoje está muito melhor do que estava há 10 anos e há quatro anos e vai estar muito melhor com a nossa vitória no próximo dia 01".

Também presente na ocasião, o presidente da concelhia do PS, Duarte Cordeiro, criticou as candidaturas do PSD e do CDS-PP, lembrando que "quando eram membros do governo" não "pensaram nos lisboetas".

Numa candidatura denominada "Lisboa precisa de todos", o PS conta com o apoio do partido Livre e com os movimentos independentes Cidadãos por Lisboa e Lisboa é Muita Gente, estes últimos, na sequência de acordos firmados em 2009.

O dirigente do Livre Rui Tavares afirmou, na sua intervenção, que o partido se sente "o caçula desta candidatura", numa "maioria que é, verdadeiramente, um movimento social, político e cívico", também composta por Helena Roseta e José Sá Fernandes.

Nas eleições de domingo concorrem à presidência da Câmara de Lisboa Assunção Cristas (CDS-PP/MPT/PPM), João Ferreira (CDU), Ricardo Robles (BE), Teresa Leal Coelho (PSD), o atual presidente, Fernando Medina (PS), Inês Sousa Real (PAN), Joana Amaral Dias (Nós, Cidadãos!), Carlos Teixeira (PDR/JPP), António Arruda (PURP), José Pinto-Coelho (PNR), Amândio Madaleno (PTP) e Luís Júdice (PCTP-MRPP).

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