Meteorologia

  • 15 MAIO 2024
Tempo
15º
MIN 13º MÁX 19º

Da Direita à Esquerda, assim reagiu a classe política aos atentados

Há um ponto de concordância transversal a toda a classe política: o terrorismo não pode vencer esta guerra.

Da Direita à Esquerda, assim reagiu a classe política aos atentados
Notícias ao Minuto

14:30 - 22/03/16 por João Oliveira

Política Compilação

Através das redes sociais ou por entrevistas de última hora, vários políticos de diferentes partidos reagiram aos ataques de hoje em Bruxelas, que vitimaram mais de 30 pessoas e deixaram quase duas centenas de feridos até à hora desta notícia (14h30).

Um dos primeiros foi Nuno Melo, que desde logo enumerou os ataques como “cobardes” e levados a cabo “por quem quer fazer do medo arma”. O centrista deixou clara a sua visão sobre a atualidade internacional: “É claro que a Europa está em guerra”.

Momentos depois seguiram-se Carlos Zorrinho e Assunção Cristas. O socialista sublinhou que "temos de continuar a viver com liberdade e sem medo e que “ataques suicidas não se combatem com grandes dispositivos de proteção armada”. A nova líder do CDS, por seu lado, disse que estes “ataques bárbaros e de horror” merecem “a mais veemente condenação”.

A eurodeputada do Bloco, Marisa Matias, foi além dos pêsames e deixou clara a sua visão sobre a maneira como a Europa continua a gerir a crise dos refugiados, dizendo que “se continua a confundir a imigração com o terrorismo” e que “as políticas mais securitárias não estão a dar resultados”.

Visão semelhante é partilhada pelo presidente da Assembleia da República. Ferro Rodrigues sublinhou que “os atentados desta manhã são a consequência da resposta que a cidade de Bruxelas, o Estado e o povo belga têm dado ao terrorismo". Também Catarina Martins lembrou que "a Bélgica viveu os últimos meses em permanente alerta para os atentados em preparação" mas que, "desgraçadamente, nem toda a militarização e vigilância os evitaram". 

Por fim, João Almeida (CDS) deixou claro aquilo que considera ser o propósito do terrorismo: retirar a liberdade ao mundo, mas o mundo não deve ceder a esses caprichos do extremismo. "Nada vale mais do que a liberdade de cada um, a liberdade das pessoas poderem ir trabalhar, a liberdade de levar os seus filhos à escola e de fazer a sua vida normal. Quem pratica este tipo de atos quer pôr em causa aquilo que é mais fundamental na sociedade em que vivemos", advertiu.

Recomendados para si

;
Campo obrigatório