Governo português desaconselha viagens para o Mali
O secretário de Estado das Comunidades, José Cesário, disse esta segunda-feira que o Governo está a acompanhar a situação no Mali, renovando o apelo aos cidadãos portugueses para que evitem deslocações àquele país, palco desde sexta-feira de uma operação militar francesa.
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Política Deslocações
"O acompanhamento da situação está a ser feito através da nossa embaixada em Dacar (Senegal) (...) e temos conhecimento de que haverá neste momento cerca de uma dezena de portugueses naquele país", disse José Cesário à agência Lusa.
"Apelamos para que as pessoas tenham alguma cautela e não se desloquem para lá a não ser em caso de estrita e absoluta necessidade", acrescentou, renovando o apelo divulgado no sábado na página internet do Ministério dos Negócios Estrangeiros, em que são "desaconselhadas todas as viagens" para o Mali.
José Cesário ressalvou, no entanto, que as deslocações de portugueses para o Mali "são muito pontuais".
"Além de seis residentes, há quatro ou cinco trabalhadores de uma empresa de construção que ali tem uma obra", disse.
O secretário de Estado explicou que os interesses portugueses no Mali são representados pela embaixada de França, à qual deverão recorrer os cidadãos portugueses em caso de necessidade.
A França, que declarou "guerra contra o terrorismo" no Mali, bloqueou na sexta-feira a progressão para o centro do país dos grupos armados islamitas que há nove meses controlam o norte, tendo bombardeado domingo pela primeira vez as posições islamitas em Gao e Kidal, localidades centrais dos territórios controlados pelos rebeldes.
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