"Foi um prazer e uma honra trabalhar contigo, Durão"
O presidente do Conselhor Europeu, Herman Van Rompuy, disse que a História assinalará a salvação da zona euro, salientando ter sido "um prazer e uma honra" trabalhar com o presidente cessante da Comissão Europeia, Durão Barroso.
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Política Van Rompuy
"Estou convencido de que os historiadores irão apontar para a nossa determinação e o nosso sucesso para salvar a zona euro, a História é o último juiz das nossas ações", disse Van Rompuy, num discurso proferido esta semana, por ocasião de uma cerimónia a assinalar a saída de José Manuel Durão Barroso do cargo de presidente da Comissão.
O presidente do Conselho Europeu, que também se prepara para deixar o seu posto (a 01 de dezembro), salientou ainda "os grandes talentos como intelectual e como líder" de Durão Barroso, em Portugal e na União Europeia, onde teve que enfrentar "a pior crise de sempre", a nível económico.
"Foi um prazer e uma honra trabalhar contigo, receber o Prémio Nobel, lutar tantas batalhas", disse ainda, dirigindo-se a Durão Barroso, adiantando que a cooperação entre ambos "servirá de exemplo para os nossos sucessores", lembrando as inúmeras cimeiras, reuniões do Conselho Europeu e encontros privados que mantiveram.
Van Rompuy salientou ainda que o cargo de presidente da Comissão Europeia é particularmente difícil, uma vez que tem que lidar com um colégio de 28 comissários -- "raramente um governo é tão numeroso" - tem que prestar contas ao Parlamento Europeu, com 750 membros, e tem que acomodar os interesses de 28 chefes de Estado ou de Governo: "É um diplomata, um equilibrista".
José Manuel Durão Barroso deixa o cargo de presidente da Comissão Europeia na sexta-feira, depois de dois mandatos consecutivos de cinco anos cada, tendo sido o primeiro português a liderar o executivo comunitário.
Sucede-lhe o luxemburguês Jean-Claude Juncker na liderança de um colégio que tem Carlos Moedas na pasta da Inovação, Ciência e Investigação.
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