"Dois milhões em risco de pobreza é uma marca que nos envergonha"
Segundo revelou o INE, o número de pessoas em risco de pobreza aumentou para 17% em 2022.
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Política Miguel Pinto Luz
O vice-presidente do PSD, Miguel Pinto Luz, comentou, esta segunda-feira, os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), que dão conta que o número de pessoas em risco de pobreza aumentou para 17% em 2022 e que a pobreza aumentou em todos os grupos etários, considerando que é uma "marca" que "envergonha".
"Acabaram de sair os dados do INE, que nos dão conta de que a pobreza em Portugal não só aumentou em 2022 como já abrange 17% da população e está presente em todos os grupos etários", começou por referir o social-democrata na rede social X (antigo Twitter).
Pinto Luz defendeu que o país acredita "num país que tem, entre as prioridades, o combate à pobreza. Que valoriza as pessoas e que vence a maldição da pobreza herdada de geração em geração".
"Não aceitamos continuar a viver num país em que são precisas cinco gerações para se sair de uma situação limite. Dois milhões de portugueses em risco de pobreza é uma marca que nos envergonha. Este não é o Portugal que sonhamos", acrescentou.
O quadro negro da pobreza em Portugal:
— Miguel Pinto Luz (@miguelluz) November 27, 2023
Acabaram de sair os dados do INE, que nos dão conta de que a pobreza em Portugal não só aumentou em 2022 como já abrange 17% da população e está presente em todos os grupos etários. Como fiz questão de sinalizar na minha intervenção no…
Sublinhe-se que os dados do INE constam do mais recente Inquérito às Condições de Vida e Rendimentos (ICOR), realizado em 2023, mas relativo aos rendimentos de 2022. Segundo o organismo, o aumento da pobreza afetou todos os grupos etários, "embora de forma mais significativa os menores de 18 anos", entre os quais a pobreza aumentou 2,2 p.p. relativamente a 2021.
Segundo o Instituto de Estatística, "o crescimento da taxa de risco de pobreza afetou mais significativamente as mulheres do que os homens": entre as mulheres aumentou 0,9 p.p. (passando de 16,8% em 2021 para 17,7% em 2022), enquanto entre os homens o aumento não vai além dos 0,3 p.p. (com 16,2% em 2022).
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