"O que se passa no CDS é a continuação de uma intifada"
Ribeiro e Castro afirma que, neste momento, Nuno Melo lidera uma intifada no CDS, um "processo manifestamente contínuo", iniciado a 27 de janeiro de 2020. Para o antigo presidente do CDS, o atual líder do partido tem legitimidade para enfrentar as eleições legislativas no dia 30 de janeiro.
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Política CDS
"O que se passa no CDS, que é completamente diferente do que se passa no PSD, não tem nada a ver com a aproximação de um fim de ciclo, preparação de outro, apresentações de ideias diferentes. Não é nada disso. É a continuação daquilo que eu chamo uma intifada", afirmou Ribeiro e Castro, em declarações à RTP.
O centrista acrescentou que essa intifada se iniciou a 27 de janeiro de 2020 e tem prosseguido. "Nesta altura, [quem lidera a intifada] é Nuno Melo", disse, acrescentando que o que é desejado e devido "é que estas pessoas respeitem o partido, respeitem a sua história, não queiram provocar a segunda morte de Amaro da Costa, que é a destruição do CDS".
Segundo Ribeiro e Castro, trata-se de um processo manifestamente contínuo. "O que o Conselho Nacional quis evitar é que o Congresso fosse um espetáculo lastimável como nos tem habituado", assinalou.
O antigo presidente do CDS considera que Francisco Rodrigues dos Santos tem legitimidade para enfrentar as eleições legislativas, uma vez que cumpre mandato até ao final de janeiro.
O líder do CDS assegurou hoje, em entrevista ao Observador, que lutará para que o partido cresça nas próximas eleições e que, depois, em função dos votos confiados pelos eleitores, fará a sua "interpretação dos resultados", que podem ser boas ou negativas. Se os resultados forem maus, "naturalmente colocarei o meu lugar à disposição", disse, mantendo-se, contudo, confiante.
"Não conto que isso aconteça, porque tenho confiança no meu trabalho", vincou. E em resposta aos críticos, que o acusam de falta de coragem para disputar a liderança do partido antes das eleições, atirou: "Mas que medo é que tenho? De Nuno Melo? Por amor de Deus".
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