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PEV elogia portugueses e mantém reservas sobre estado de emergência

O Partido Ecologista "Os Verdes" (PEV) elogiou hoje a "atitude responsável" dos portugueses e defendeu que não é o estado de emergência que "permite ao Governo dar as respostas necessárias" na contenção da pandemia de covid-19.

PEV elogia portugueses e mantém reservas sobre estado de emergência
Notícias ao Minuto

11:22 - 02/04/20 por Lusa

Política Covid-19

"Não é o estado de emergência" que permite ao Governo "dar as respostas necessárias" para que "não falte material de proteção aos profissionais de saúde ou ventiladores aos doentes ou para reforçar a capacidade de resposta do Serviço Nacional de Saúde (SNS)", afirmou José Luís Ferreira, deputado do PEV, no debate, no parlamento, sobre o prolongamento do estado de exceção.

Enquanto os portugueses "continuarem a olhar com todo o sentido de responsabilidade para as recomendações das autoridades públicas", argumentou o deputado, o Governo "continua a dispor, dentro do quadro legal normal, de todas as condições para que nada falte neste combate".

"Assim era há 15 dias, assim continua a ser", afirmou José Luís Ferreira, do PEV, que vai manter a sua abstenção na votação do estado de emergência, na Assembleia da República.

O que "é imperioso", argumentou ainda, é "prosseguir com as medidas de contenção", que "não se confundem nem se podem confundir com o estado de emergência".

Segundo o deputado dos Verdes, "as medidas mais importantes" no "combate" ao surto do novo coronavírus "foram assumidas fora do estado de emergência, até mesmo antes dele ser decretado", como o encerramento das escolas e o confinamento voluntário dos portugueses.

José Luís Ferreira ironizou com "a natureza solidária da União Europeia, onde, na onda neoliberal que vai imperando na Europa, reina 'o salve-se quem puder'".

"Sim, porque a solidariedade europeia é só conversa fiada. É um 'slogan' publicitário", afirmou.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 905 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram quase 46 mil.

Em Portugal, segundo o balanço feito na quarta-feira pela Direção-Geral da Saúde, registaram-se 187 mortes, mais 27 do que na véspera (+16,9%), e 8.251 casos de infeções confirmadas, o que representa um aumento de 808 em relação a terça-feira (+10,9%).

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