Ministro aplaude distinção de 'Bonecos de Estremoz' e deixa compromisso
A distinção dos 'Bonecos de Estremoz' como Património Imaterial da Humanidade é "um orgulho" para Portugal, afirmou hoje o Ministério da Cultura, que se compromete a dar apoio a outras iniciativas para que tenham o mesmo reconhecimento.
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País Comunicado
A Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) atribuiu hoje, numa reunião na Coreia do Sul, a distinção de Património Cultural Imaterial da Humanidade à produção dos 'Bonecos de Estremoz', em barro, uma arte popular com mais de três séculos.
Em comunicado, o Ministério da Cultura compromete-se a "dar todo o seu apoio para que outras iniciativas" alcancem a mesma distinção, no âmbito de um "projeto de valorização de uma Rota Cultural que integra todas as manifestações classificadas e em vias de classificação como Património Imaterial da Humanidade das Regiões do Alentejo e do Ribatejo".
"Os 'Bonecos de Estremoz' são o primeiro figurado no mundo a merecer esta distinção da UNESCO, que contribuirá certamente para projetar a manifestação desta arte popular a nível internacional e mundial", afirmou a tutela.
Com mais de uma centena de figuras diferentes inventariadas, a arte dos "Bonecos de Estremoz", a que se dedicam vários artesãos do concelho, consiste na modelação de uma figura em barro cozido, policromado e efetuada manualmente, segundo uma técnica com origem pelo menos no século XVII.
Em Estremoz, trabalham atualmente nesta arte emblemática Afonso e Matilde Ginja, Célia Freitas, Duarte Catela, Fátima Estróia, Irmãs Flores, Isabel Pires, Jorge da Conceição, Miguel Gomes e Ricardo Fonseca.
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