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Mais de uma centena de habitações de Pedrógão Grande está em recuperação

Mais de uma centena de casas afetadas pelos incêndios de Pedrógão Grande, ocorrido há quatro meses, já estão concluídas, em obra ou em fase de avançar, disse hoje o ministro do Planeamento e Infraestruturas, Pedro Marques.

Mais de uma centena de habitações de Pedrógão Grande está em recuperação
Notícias ao Minuto

21:55 - 23/10/17 por Lusa

País Incêndios

"Nas casas que têm a ver com o processo de reconstrução simples, a maioria está em reconstrução ou já reconstruidas", referiu o governante em Vila Nova de Poiares, no distrito de Coimbra, onde participou numa reunião com autarcas e representantes dos agricultores dos concelhos atingidos pelos fogos do dia 15 de outubro.

Segundo Pedro Marques, o Governo já aprovou e pagou 600 mil euros para a recuperação das empresas afetadas no fogo de Pedrógão Grande e está a analisar as candidaturas de maior complexidade de empresas maiores.

No caso das empresas, a sua recuperação está agora "ao ritmo das próprias empresas, da aquisição das duas máquinas e da recuperação das infraestruturas".

O ministro do Planeamento e Infraestruturas adiantou, aos jornalistas, que já foram aprovadas também todas as candidaturas das autarquias para a recuperação das infraestruturas municipais.

"A bola está agora do lado das Câmaras. Todos queremos, evidentemente, que as coisas andem o mais rapidamente possível, mas a recuperação da vida das famílias em Pedrógão, das habitações ou a recuperação da situação das empresas está no terreno", acrescentou o governante.

A recuperação da tragédia de Pedrógão Grande está a acontecer ao "ritmo possível".

Relativamente aos incêndios de 15 de outubro, o ministro Pedro Marques disse que o Governo vai aprender com as "lições" da recuperação de Pedrógão Grande".

O governante garantiu que nos concelhos afetados pelos últimos grandes incêndios vai ser utilizado o sistema de simplificado para a recuperação das casas que não precisam de "reconstrução integral e de valor mais pequeno".

"E já temos os mecanismos mais oleados relativamente ao tipo de apoio ao investimento e ainda hoje reunimos com a Associação Portuguesa de Seguros para criarmos um mecanismo mais ágil para a articulação entre o Estado e as seguradoras para garantir que não estamos a apoiar aquilo que é apoiado pelos seguros", adiantou.

Segundo Pedro Marques, o Governo "está a beneficiar da experiência anterior para tentar melhorar as condições de recuperação nesta nova ocorrência".

As centenas de incêndios que deflagraram a 15 de outubro, o pior dia de fogos do ano segundo as autoridades, provocaram pelo menos 44 mortos e cerca de 70 feridos, mais de uma dezena dos quais graves, nas regiões Centro e Norte.

Os fogos obrigaram a evacuar localidades, a realojar populações e a cortar o trânsito em dezenas de estradas.

Esta foi a segunda situação mais grave de incêndios com mortos em Portugal, depois de Pedrógão Grande, em junho, quando o fogo alastrou a outros municípios e provocou, segundo dados oficiais, 64 mortos e mais de 250 feridos, morrendo ainda uma mulher atropelada quando fugia deste fogo.

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