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Quero "conhecer, amar e servir o povo da diocese de Lisboa"

Em entrevista à Rádio Renascença, D. Manuel Clemente falou do seu programa para a Diocese de Lisboa. Os objectivos são simples: ser um bispo de união que estabelece pontes.

Quero "conhecer, amar e servir o povo da diocese de Lisboa"
Notícias ao Minuto

12:49 - 18/05/13 por Notícias Ao Minuto

País D. Manuel Clemente

D. Manuel Clemente, de 64 anos, foi hoje nomeado patriarca de Lisboa, sucedendo no cargo a José Policarpo, resignatário desde 2011, quando completou 75 anos, segundo os serviços de comunicação da Santa Sé (Vaticano). Em entrevista à Rádio Renascença, D. Manuel afirma que vê esta nomeação com “serenidade possível”.

“Essa serenidade vai-se cimentando também com a experiência que vamos ganhando com o tempo. Vou no meu 14º ano de episcopado e, com tantas situações que eu já tive de enfrentar, dá uma certa paz. Depois, também, a motivação espiritual. Eu acredito que não estou aqui por iniciativa própria, mas por iniciativa divina, de vocação”, admite.

Sobre este novo desafio, a tranquilidade e serenidade parecem mesmo ser as palavras de ordem: “Há uma frase que vem no Novo Testamento, e que gosto muito de reter, no cap. VI do Evangelho de S. Mateus, que o próprio Jesus diz: não vos preocupeis com o dia de amanhã. Basta a cada dia a sua preocupação. Vamos assim. Vamos criando futuro com a serenidade com que vivemos o presente”, disse.

Quanto ao trabalho que quer fazer em Lisboa, D. Manuel Clemente garante que “é muito semelhante àquele que eu tentei aqui no Porto. Um Bispo, sobretudo nestas grandes dioceses que ultrapassam os dois milhões de habitantes, tem diante de si uma complexidade de temas, de problemas, de comunidades, de iniciativas, de pessoas, - quer no âmbito da Igreja quer mesmo na sociedade em termos de colaboração - tão vasto, que o que eles devem ser, os Bispos, no meio de tudo isto, é: factores de unidade, de convergência de comunhão, e de aproximação de iniciativas”.

“E é exactamente aqui, na nossa capacidade de unir todas estas linhas e fazer alguma convergência, alguma mediação que nos peçam ou que nós próprios possamos proporcionar, que eu vejo o papel de um bispo num mundo tão complexo como de hoje”, diz.

D. Manuel diz querer “Estar muito próximo de todas as iniciativas, quer de Igreja quer da sociedade, que vão no sentido de resolver problemas. E há muita gente com enorme capacidade, disponibilidade e presença nos diversos sectores. Eu acho que o meu papel é estar lá, dar o incentivo, dar o apoio e aí também unir e fazer convergir esforços, iniciativas. Não vejo outra possibilidade”.

Como Patriarca de Lisboa, o lema que adoptaria seria “o mesmo que trouxe para o Porto: Conhecer, amar e servir o povo da diocese de Lisboa – que foi exactamente o que trouxe para aqui”.

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