Seguro só cobre 100 mil euros. Andanças pede "medidas excecionais"
Organização do festival aguarda por conclusões do Ministério Público.
© Global Imagens
País Festival
Deverão ser conhecidas até ao final de setembro as conclusões do Ministério Público sobre o incêndio que, a 3 de agosto, destruiu mais de 400 carros num parque de estacionamento do festival Andanças.
A informação foi avançada ao Notícias ao Minuto pela associação que organiza o festival, a PédeXumbo. Catarina Serrazina admite ainda não ter conhecimento do valor dos prejuízos causados pelo fogo e garante que só depois de concluído o processo será possível perceber que seguros serão acionados.
Esta sexta-feira, o Jornal de Notícias avançava que a apólice do seguro de responsabilização civil contratualizado pelo Andanças só cobre danos até 100 mil euros. A informação foi confirmada ao Notícias ao Minuto pela PédeXumbo, que explica, contudo, que “o evento tem múltiplos seguros” e que o de responsabilização civil não é aquele que tem uma cobertura mais alta.
“Nós temos vários seguros (como são exemplo o de acidentes pessoais, instrumentos ou comércio e serviços). Não sabemos qual deles vai ser acionado. O de responsabilização civil foi criado a pensar em pequenos acidentes. Nenhum é direcionado para um incêndio num parque automóvel”, explicou a responsável.
Lamentando que haja “tanta especulação” em torno do incidente que lesou centenas de festivaleiros, Catarina Serrazina diz considerar que “deveriam ser tomadas medidas excecionais” no que aos seguros diz respeito.
Segundo o Jornal de Notícias, os prejuízos causados pelo incêndio estão avaliados em três milhões de euros.
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