Sanções: Defesa dos fundos estruturais une UGT e confederações patronais
Vários parceiros sociais saudaram a recomendação feita hoje pela Comissão Europeia de suspensão da multa a Portugal no quadro do processo de sanções devido ao défice excessivo, mas manifestaram-se apreensivos quanto aos fundos estruturais.
© Presidência da República
País Bruxelas
A saudação foi feita em comunicado conjunto da União Geral de Trabalhadores (UGT) e das confederações Empresarial de Portugal (CIP), do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), dos Agricultores de Portugal (CAP) e do Turismo Português (CTP).
Depois de saudarem a decisão da Comissão, os signatários destacaram que "fica ainda por resolver a questão, não menos importante, da eventual suspensão dos fundos comunitários", que classificaram como "profundamente injusta (e porventura discriminatória)".
Tal suspensão, "ainda que parcial, seria profundamente injusta e contraproducente (...) esquecendo inclusivamente os impactos negativos que terá na confiança das pessoas, das empresa e até dos mercados financeiros", insistiram.
Por seu lado, a CGTP já considerou que a aplicação de sanções deveria recair, não sobre Portugal, mas sobre a União Europeia (UE) pelos danos causados pela política que impôs em "conluio" com o anterior Governo de coligação.
A suspensão parcial de fundos estruturais a Portugal no próximo ano poderá ser levantada se o país cumprir o novo trajeto de ajustamento orçamental reclamado pela Comissão Europeia, afirmou hoje o vice-presidente responsável pelo Euro, Valdis Dombrovskis.
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