Portugueses e franco-portugueses festejaram vitória em Paris
O Arco do Triunfo foi o palco da festa de milhares de portugueses e de franco-portugueses que festejaram a vitória de Portugal contra a França e a conquista do primeiro título de campeão europeu para a seleção.
© Global Imagens
País Euro2016
A quatro dias do desfile militar francês na festa do 14 de Julho, foram os portugueses que marcharam na Avenida dos Champs Elysées, já que o tráfego foi proibido devido ao reforço de segurança e para evitar a concentração gigantesca de carros como a que se vira após a vitória de Portugal na meia-final.
No entanto, a festa na avenida foi "estragada" com o arremesso de objetos contra as forças de segurança, como disse à Lusa Maria da Luz, de Fafe, e há cerca de 30 anos em França.
"Está-se a estragar a festa por causa desses franceses que são falsos franceses e querem armar a confusão porque não gostam que nós tivéssemos levado a taça. Vêm para aqui provocar-nos e não nos deixam fazer a nossa festa tranquilos", declarou.
Junto ao Arco do Triunfo, um casal celebrava a vitória, ela com uma bandeira portuguesa, ele vestido com o azul do equipamento francês.
"Estou triste pela França, mas muito feliz por Portugal", disse Thomas Deboq, enquanto a namorada lusodescendente Maria Barbosa disse estar "muito feliz".
Também Luísa Mendes se deslocou ao Arco do Triunfo e disse à Lusa ter "o coração a rebentar", enquanto o marido Luís Mendes manifestou "muita alegria" após 23 anos em França a ouvir os franceses "a darem sempre cabo" dos portugueses.
"Queria que Portugal ganhasse e ganharam. Estou muito feliz por eles terem ganhado. Valeu a pena vir-me cansar, ver cenas de guerra lá em baixo na Torre Eiffel, mas estou muito contente de estar aqui", disse Conceição Lobato enquanto a irmã Maria José sublinhou que "Portugal tinha que ganhar para calar a boca a muita gente".
Em digressão, a Tuna Universitária do Minho veio festejar a Paris a participação de Portugal no Euro2016 e acabou por celebrar no Arco do Triunfo a vitória de Portugal, explicou Pedro Barbosa, acompanhado de vários estudantes.
A festa fez-se com muitas bandeiras, tendo-se cantado o hino e entoado novamente a frase "On est dégueulasse" (Somos nojentos) em resposta irónica ao jornal francês 20 minutes que assim classificara a seleção.
Muitos disseram que já eram campeões antes da final porque eram binacionais, mas a vitória das Quinas teve um sabor histórico que decorou Paris de verde e vermelho.
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