Formadores querem revogação de concurso que deixa 12 a 14 mil profissionais no desemprego
Formadores em vigília junto ao Instituto de Emprego e Formação Profissional, no Porto, exigiram, esta segunda-feira, a revogação de um concurso de recrutamento de docentes e formadores, alertando que entre 12 mil a 14 mil formadores vão ficar no desemprego.
© LUSA
País Vigília
Vestidos maioritariamente de negro, envergando balões - também eles pretos - e com velas na mão, mais de uma centena de formadores concentram-se hoje em frente às instalações da Delegação Regional do Norte do IEFP.
Em causa, está um concurso de recrutamento de docentes e formadores, para o período entre 2013 e 2015, que estes profissionais denunciam que não foi transparente já que as regras mudaram “a meio do jogo”.
“Os destinatários do concurso foram alterados a meio e no último dia as regras foram alteradas. Desde o início que não foi transparente e, com essa alteração, passaram a estar incluídos docentes contratados que não estavam na abertura inicial do aviso”, explicou uma das formadores presentes, Rosa Aires.
Clarinda Pinto avançou que entre “12 mil a 14 mil formadores ficaram no desemprego” na sequência deste concurso, criticando ainda o facto de docentes e formadores serem tratados de forma diferenciada.
“A questão da contagem do tempo de serviço é fulcral. Pedimos as mesmas condições para que possamos concorrer em pé de igualdade. Sentimo-nos maltratados, injustiçados, indignados, desrespeitados”, lamentou.
Márcia Monteiro foi peremptória: “o que nos interessa é que o concurso seja revogado e eventualmente seja feito um novo concurso”.
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