Empresários de diversão protestam em frente ao Ministério das Finanças
Empresários de diversões de todo o País começaram a concentrar-se hoje pelas 09h00 frente ao ministério das Finanças, em Lisboa, e garantem que não deixam a capital até que os "considerem cultura" e seja reduzida a taxa de IVA.
© Lusa
País IVA
"Não saímos de Lisboa até que nos considerem cultura. Somos considerados [empresários com actividades ligadas ao] lazer e, por isso, temos uma taxa de IVA a 23%. Com a [designação de] cultura, passava a 13%", disse hoje à Lusa o presidente da Associação Portuguesa de Empresas de Diversão (APED) APED, Luís Paulo Fernandes.
Os empresários de diversão de todo o país marcaram para hoje o início de uma jornada de luta que inclui, até ao final do mês, manifestações e desfiles em vários locais de Lisboa.
Em causa está a sustentabilidade do sector, sendo que os empresários querem fazer desfiles todos os dias frente a locais como o ministério das Finanças, o ministério da Economia, a EDP Comercial, a Assembleia da República e a sede da Entidade Reguladora de Energia.
Segundo alegou hoje Luís Paulo Fernandes à Lusa, "o lazer é para a classe alta, rica, enquanto a cultura é para os povos".
Isso mesmo pode ler-se num dos cartazes que os empresários colocaram frente ao ministério das Finanças e que afirma: "actividade de lazer... isso é para os ricos, pá. Nós vivemos como os pobres, nós somos cultura, história e tradição. Fazer lazer é a vossa vida, políticos".
No local estão a ser montados equipamentos de diversão como carrosséis.
A taxa do IVA (imposto sobre o valor acrescentado) das actividades de diversão passou de 6% para 23% no início de 2012, aumento que, de acordo com a APED, está a empurrar para a falência 300 microempresas familiares do sector.
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