Advogados estão a 'virar costas' à bastonária
A nova bastonária da Ordem dos Advogados venceu as eleições para o cargo no passado mês de novembro. Elina Fraga contou com o apoio do então bastonário, Marinho e Pinto, mas, no entanto, escreve esta quarta-feira o jornal i, tem vindo a afastar-se dos membros que compunham a cúpula do seu predecessor, tendo havido, inclusive, vários pedidos de demissão de instituições e comissões da ordem.
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País Elina Fraga
Desde julho já foram, pelo menos, cinco os elementos de institutos e comissões da Ordem dos Advogados que pediram a demissão. Mas este número não deverá ficar por aqui.
A informação é avançada esta quarta-feira pelo jornal i que revela que os dois vice-presidentes e um vogal do Instituto de Acesso ao Direito apresentaram a sua demissão.
Na Comissão Nacional de Avaliação foi Ricardo Candeias, o seu presidente, que se demitiu e no Instituto de Advogados das Empresas o pedido de demissão surgiu também do presidente, Vítor Marques Moreira.
Em declarações ao jornal i, Vítor Marques Moreira, que admitiu ter sido “apoiante de Elina Fraga”, explicou que abandonou o cargo por discordar de algumas políticas da Ordem.
“Não me revejo, em termos formais, em algumas políticas do atual governo da Ordem dos Advogados”, explicou.
Segundo explica o jornal i, que cita fontes internas, na base destas demissões tem estado um grande desacordo para com as decisões tomadas pela bastonária que têm fugido àquela que era diretiva de Marinho e Pinto.
As divergências, explica o i, acentuaram-se aquando da manifestação dos advogados contra o novo Mapa Judiciário e quando a bastonária decidiu apresentar uma queixa-crime contra o Governo, considerando que a reforma é um atentado contra o Estado de Direito.
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