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Conselho reitera proposta de exclusão das provas digitais na nota final

O Conselho das Escolas (CE) reiterou hoje que as provas digitais do 9.º ano não devem contar este ano letivo para a nota final dos alunos, caso não possam ser adiadas, alegando falta de condições para se realizarem.

Conselho reitera proposta de exclusão das provas digitais na nota final
Notícias ao Minuto

21:51 - 08/04/24 por Lusa

País Conselho das Escolas

Em declarações à Lusa, o presidente do CE, António Castel-Branco, que hoje se reuniu pela primeira vez com o novo ministro da Educação, Fernando Alexandre, disse que o Conselho das Escolas mantém a proposta feita anteriormente de adiamento das provas digitais do 9.º ano para o próximo ano letivo, uma vez que "não estão garantidas as situações de equidade" que permitam aos alunos acederem de igual forma a computadores ou à internet numa sala de aula.

Tendo "consciência de que é muito difícil", a poucos meses do fim do corrente ano letivo, reverter uma decisão e assegurar as provas no formato anterior em papel, o CE reiterou ao novo ministro a proposta de que as provas digitais "não sejam contabilizadas para a nota final" dos alunos para não os prejudicar.

Ao novo titular da pasta da Educação, o Conselho das Escolas alertou hoje para a falta de professores, "uma situação muito premente" nas regiões de Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve que se "reflete no atraso das aprendizagens".

Na reunião com Fernando Alexandre, o CE, órgão consultivo do Ministério da Educação que representa as escolas da rede pública, reafirmou a proposta da realização das provas de aferição por amostragem.

O ministro da Educação, Ciência e Inovação, Fernando Alexandre, recebeu hoje associações representativas dos diretores escolares para discutir a realização das provas finais do 9.º ano em formato digital, o que tem sido contestado por professores e dirigentes.

Hoje de manhã, o ministro já tinha apontado para esta semana a decisão sobre se as provas escolares se vão realizar em papel ou em formato digital, mas ressalvou que o seu antecessor "não deixou nenhum plano B".

Professores de Informática iniciaram hoje uma greve a funções de suporte técnico a provas digitais e de apoio e manutenção dos equipamentos que serão utilizados, que dizem não ser da sua competência.

A paralisação foi convocada pela Associação Nacional de Professores de Informática (Anpri) e pela Federação Nacional dos Professores (Fenprof), que admitem prolongá-la até ao final do ano letivo.

Leia Também: Professores iniciam hoje greve à manutenção e apoio às provas digitais

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