Proposta a médicos? Prioridade é "melhorar resposta do SNS", diz Governo
Declarações são da ministra da Presidência, no dia em que se conhece que o Executivo propôs um aumento na tabela salarial dos médicos na ordem dos 1,6%. Sindicato Independente dos Médicos garantiu que não ia aceitar, e sim apresentar uma contraproposta.
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País Médicos
A ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, garantiu, esta quinta-feira, que "melhorar a capacidade de resposta do SNS" é a prioridade do Governo, numa altura em que os médicos completam uma greve de três dias.
"A proposta que o Governo enviou concentram-se precisamente nos dois principais objetivos que o Governo tem e já anunciou: universalizar as UFS do tipo B - mecanismo de melhoria do acesso dos cidadãos ao SNS -, mas também na capacidade por terem mecanismos salariais mais atrativos de fixar médicos nessas UFS. E também um instrumento da dedicação plena: essa é a chave da proposta que fazemos", afirmou em conferência de imprensa após o Conselho de Ministros.
A governante explicou que o objetivo principal a resolver é o de "melhorar a capacidade de resposta do SNS". "É nessas duas propostas, independentemente de outras notas que possam estar a ser feitas nas notícias, que são as prioridades do Governo", apontou.
Em causa está a proposta apresentada aos sindicatos pelo Governo, que prevê um aumento na grelha salarial na ordem dos 1,6%. Esta revelação foi feita pelo presidente do Sindicato Independente dos Médicos (SIM) que disse, esta quinta-feira, que o Governo propôs este aumento - subida esta que Jorge Roque da Cunha garantiu que "não iam aceitar".
"Faremos contraproposta, esperando que o Governo caia em si e perceba que aumentar os salários em 1,6% só vai fazer uma coisa: aumentar o número de médicos que sai do Serviço Nacional e nas listas de espera", disse, esta manhã, num balanço feito aos jornalistas.
Governo e sindicatos vão reunir-se na sexta-feira, 28 de julho para discutirem a proposta.
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