O primeiro balcão do Serviço Nacional de Saúde (SNS) em estruturas sociais para pessoas em situação de dependência foi, esta quinta-feira, inaugurado. O novo Balcão SNS24 situa-se na Santa Casa da Misericórdia de Arcos de Valdevez, em Viana do Castelo, e foi inaugurado pelo Ministério da Saúde e pelo Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.
O objetivo do Balcão SNS24 é “facilitar o acesso dos cidadãos aos serviços de saúde do SNS” e irá agora alargar-se às Estruturas Residenciais para Idosos (ERPI), Lares Residenciais para Pessoas com Deficiência (LR) e Unidades da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI), o que “permite assegurar uma resposta de proximidade e qualidade e ultrapassar algumas barreiras existentes nestas faixas etárias no acesso às tecnologias”.
Este alargamento pretende “contribuir para qualificar estes serviços com respostas inovadoras, que facilitam e medeiam o acesso dos seus utentes aos cuidados de saúde” do SNS, além de contribuir para “salvaguardar a saúde, o bem-estar e o conforto da pessoa idosa, na medida em que permitirá evitar deslocações desnecessárias aos hospitais, em viagens muitas vezes dificultadas pela mobilidade condicionada”.
“Ao mesmo tempo, o contacto, feito a partir do local em que a pessoa idosa vive, minimiza o risco acrescido de infeção hospitalar num contexto de fragilidade”, sublinhou o Ministério da Saúde.
“Contribuirá ainda para promover o uso adequado dos serviços de urgência, proporcionando soluções em proximidade em quadros clínicos que não justificam uma ida ao hospital e incrementando, consequentemente, a qualidade e eficiência da resposta dos serviços de saúde do SNS”, acrescentou.
Depois da inauguração, segue-se a assinatura do Protocolo de Colaboração entre a União das Misericórdias Portuguesas (UMP), as Mutualidades Portuguesas, a Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS) e a Confecoop – Confederação Cooperativa Portuguesa.
No total, estão em funcionamento 322 Balcões SNS24, sendo que o mais recente, em estruturas sociais, permitirá “direcionar serviços de saúde para uma população vulnerável, através de uma rede representativa, estruturada e disseminada pelo país”.
O projeto irá arrancar “de forma baseado e progressivo”, tendo início nas ERPI e nas unidades da RNCCI “que pertençam às áreas de influência de Unidades Locais de Saúde (ULS)”.
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