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Presidente da AMP ouvido em tribunal no caso do concurso de autocarros

O presidente da Área Metropolitana do Porto (AMP), Eduardo Vítor Rodrigues, anunciou hoje que vai ser ouvido em tribunal no âmbito do pedido de levantamento do efeito suspensivo da impugnação do concurso público para aquisição de transporte rodoviário.

Presidente da AMP ouvido em tribunal no caso do concurso de autocarros
Notícias ao Minuto

16:39 - 08/07/22 por Lusa

País Eduardo Vítor Rodrigues

"Um dos impugnados entendeu pedir a presença do presidente do Conselho Metropolitano para este se pronunciar. Eu fui notificado e estarei para explicar o ponto de vista da Área Metropolitana na componente política, porque na componente técnica ou jurídica está explicado por juristas", adiantou o também presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia.

Em causa está o concurso público de 394 milhões de euros que acaba com um modelo de concessões linha a linha herdado de 1948 e abrange uma nova rede uniformizada de 439 linhas, incluindo bilhete Andante, com a frota de autocarros a dever apresentar "uma imagem comum em todo o território".

Paralelamente ao processo relativo a esta cláusula, originado antes da decisão de adjudicação do concurso público, tomada em 28 de fevereiro, decorrem atualmente em tribunal outros processos posteriores a essa decisão, visando impugná-la, com efeito suspensivo, mas a AMP invocou o interesse público para levantar esse efeito.

"Irei com todo o gosto, porque acho que também é uma oportunidade de explicar de viva voz (...). Verdade seja dita, nunca tive, até hoje, oportunidade de explicar de viva voz o que nos move", deu conta.

A AMP considera que abrir um novo concurso público de transporte rodoviário para a região "seria prejudicial para o interesse público", não só pelo atraso, mas também pelo preço.

Na contestação da AMP aos processos de impugnação de que foi alvo no âmbito do concurso público de transporte rodoviário na região, a que a Lusa teve acesso em abril, refere-se que "a abertura de um novo procedimento à data de hoje seria prejudicial para o interesse público, para a AMP, não só em função do atraso que daí resultaria para o início do Período de Funcionamento Normal, mas também ao nível dos preços propostos".

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