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Petição exige reabertura de unidades de saúde no distrito de Santarém

A Comissão de Utentes dos Serviços Públicos (CUSP) do Concelho de Vila Nova da Barquinha, no distrito de Santarém, lançou um abaixo-assinado a exigir a reabertura de três extensões de saúde, que servem cerca de 4 mil pessoas.

Petição exige reabertura de unidades de saúde no distrito de Santarém
Notícias ao Minuto

16:26 - 11/06/22 por Lusa

País Santarém

O movimento exige à Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo a reabertura das extensões de saúde da Atalaia, Praia do Ribatejo e Limeiras, que fecharam no início da pandemia da covid-19 e nunca mais reabriram.

"Não há transporte público para as pessoas, que têm dificuldade de acesso", sublinhou hoje à agência Lusa Manuel José Soares, coordenador da (CUSP) do Concelho de Vila Nova da Barquinha.

Esta situação, refere o ativista, implica a obrigação de deslocação à sede do Centro de Saúde, em Vila Nova da Barquinha, "para diligências tão simples como pedir uma receita".

Segundo Manuel José Soares, deve ser feita uma programação de reabertura daquelas três extensões de saúde, que, numa fase transitória, "estamos em crer que um simples médico poderia dividir os dias ou meios-dias para o conjunto de toda zona rural, mais afastado da sede do concelho".

"Infelizmente, o prolongamento da pandemia leva a que alguns recursos médicos e de enfermagem continuem afetos à vacinação e ao rastreio", salientou.

O coordenador do CUSP do Concelho de Vila Nova da Barquinha frisou ainda que a situação poderia ser resolvida com a aquisição de uma unidade móvel de saúde, com atendimento feito por enfermeiros especialistas nas aldeias mais afastadas.

O abaixo-assinado foi lançado sexta-feira e deverá ser entregue às entidades competentes na primeira semana de julho.

O movimento espera, entretanto, que o presidente da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, cumpra a promessa de abrir um concurso para médicos de família recém-formados, "que já prometeu para finais de maio e agora promete para finais de junho".

"Estamos a procurar junto dos estabelecimentos comerciais, cafetarias e Juntas de Freguesia e em tudo o que é local público deixar um caderno para recolher assinaturas", explicou Manuel José Soares.

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