Chega manifesta-se contra nome Heidi atribuído a casa de abrigo
A candidatura do Chega às eleições legislativas da Madeira expressou hoje o seu desagrado pelo nome atribuído à antiga casa de abrigo da Achada do Teixeira, em Santana, agora designada Casa da Heidi, considerando que é de "mau gosto".
© Facebook / Miguel Teixeira
País Madeira
"Pedimos, muito simpaticamente, que mudasse de nome, porque o nome de Heidi não é um nome de todo português e muito menos madeirense", disse o cabeça de lista, Miguel Teixeira, depois de entregar uma carta de protesto no estabelecimento, agora gerido por uma empresa alemã.
A casa de abrigo da Achada do Teixeira, uma das mais emblemáticas do concelho de Santana, no norte da ilha, pertence ao Governo Regional, mas a sua exploração foi recentemente concessionada ao setor privado.
"O partido Chega, em nome dos madeirenses, vem pedir que as tradições e costumes desta ilha sejam preservados e respeitados e que este nome seja alterado", lê-se na carta, escrita em português e alemão, em que são também sugeridas designações mais consonantes com a localidade, como Casa da Montanha ou Casa do Homem em Pé, nome pelo que também é conhecida aquela área.
O partido sublinha que o nome Heidi é de "mau gosto e até ofensivo".
A candidatura do Chega desenvolveu, entretanto, várias ações de campanha porta a porta entre os concelhos nortenhos de Santana e São Vicente, onde promoveu e divulgou as suas propostas.
"Uma das grandes bandeiras para a Madeira é desengordar o governo. O governo tem montes de gorduras, gorduras excessivas, com muitos diretores, vice-diretores, subdiretores, tem uma máquina administrativa muito grande e isso consome muito dinheiro", disse Miguel Teixeira.
O cabeça de lista sublinhou, em especial, o número de deputados no parlamento regional - 47 -, indicando que o partido propõe uma redução imediata para 22.
O Chega sugere que o dinheiro proveniente do "emagrecimento do Estado" seja depois entregue às autarquias, de modo a reforçar o poder local.
"O nosso princípio é assim: o Estado tem de distribuir riqueza. A direção é nesse sentido e não no de retirar à população. Temos de inverter o que está a ser feito até agora", declarou Miguel Teixeira.
As eleições regionais legislativas da Madeira decorrem em 22 de setembro, com 16 partidos e uma coligação a disputar os 47 lugares no parlamento regional.
PDR, CHEGA, PNR, BE, PS, PAN, Aliança, Partido da Terra-MPT, PCTP/MRPP, PPD/PSD, Iniciativa Liberal, PTP, PURP, CDS-PP, CDU (PCP/PEV), JPP e RIR são as 17 candidaturas validadas para estas eleições, com um círculo único.
Nas regionais de 2015, os sociais-democratas seguraram a maioria absoluta - com que sempre governaram a Madeira - por um deputado, com 24 dos 47 parlamentares.
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