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Cavaco lembra Zeca Mendonça como "um homem bom" a quem o PSD muito deve

O ex-Presidente do República Aníbal Cavaco Silva lembra o antigo assessor do PSD Zeca Mendonça, que morreu hoje aos 70 anos, como "um homem bom" a quem o partido e "cada um dos seus líderes muito devem".

Cavaco lembra Zeca Mendonça como "um homem bom" a quem o PSD muito deve
Notícias ao Minuto

23:27 - 28/03/19 por Lusa

País Óbito

Numa declaração escrita, Cavaco Silva, que liderou o PSD entre 1985 e 1995, refere que foi com "tristeza" que tomou conhecimento da morte de Zeca Mendonça e recorda que ainda há poucos dias falou com ele.

"A propósito do seu aniversário, há uns dias, tive oportunidade de transmitir ao Zeca e à família que nunca esquecerei o quanto ele me ajudou na minha vida política. Foram dezenas de campanhas feitas com o seu apoio direto, que mostraram a sua enorme lealdade, capacidade e dedicação, ao PSD e, dessa forma, a Portugal. Presto-lhe uma sentida homenagem", lê-se na nota assinada por Cavaco Silva.

Na rede social Twitter, o cabeça-de-lista do PSD às europeias, Paulo Rangel, também recorda as suas memórias com o histórico assessor social-democrata.

"O Zeca Mendonça ensinou-me muito; muitíssimo. Convivemos de perto quando fui líder parlamentar e desde então ficámos sempre a falar. Atento, previdente, discreto. Nunca se impunha e impôs-se-nos a todos. Nele e com ele, o humanismo era poder. O poder de fazer bem. Bem ao outro", refere.

O assessor da Presidência da República José Luís Mendonça Nunes, conhecido por Zeca Mendonça, morreu hoje aos 70 anos.

Zeca Mendonça nasceu em Lisboa, na freguesia de Santos-o-Velho, em 23 de março de 1949.

Torna-se funcionário do PSD (então PPD) em 1974, tendo começado como segurança, e em 1977 passou para o gabinete de imprensa do partido, no qual trabalhou durante 40 anos.

Como assessor de imprensa, Zeca Mendonça trabalhou com 16 presidentes do PSD - ou 17, caso se conte com Leonardo Ribeiro de Almeida, que presidiu à Comissão Política quando Francisco Sá Carneiro liderava o partido e era primeiro-ministro --, terminando funções no mandato de Pedro Passos Coelho.

Em dezembro de 2017, põe fim a 43 anos de ligação profissional ao PSD para ir reforçar a equipa de assessoria do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

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