Roupa, calçado, alimentos. Como ajudar em Moçambique e desde Portugal
Tanto a embaixada de Portugal em Moçambique como a sua homóloga em Lisboa deram a conhecer, esta quarta-feira, a forma como pode ajudar as vítimas da passagem do ciclone Idai.
© Reuters
País Ciclone Idai
A embaixada de Portugal em Moçambique emitiu, esta quarta-feira, um comunicado onde indica que a recolha de donativos para as zonas afetadas pela passagem do ciclone Idai estará centralizada, a partir de quinta-feira, dia 21 de março, num espaço dedicado (Av. OUA n.º 1095, instalações da MEGA, das 8h00 às 19h00).
A recolha, explica a embaixada, será coordenada pelo Instituto Nacional de Gestão de Calamidades, por forma a organizar as várias iniciativas populares de angariação de donativos “de acordo com as prioridades e necessidades identificadas por aquele Instituto”.
Quem se encontrar em Moçambique poderá dirigir-se às instalações mencionadas ou contactar o Instituto. Estas são, a título indicativo, as prioridades neste momento: produtos alimentares não perecíveis; produtos para tratamento de água; lençóis, mantas, redes mosquiteiras; produtos de higiene (sabão, sabonete); roupa e calçado.
Por seu turno, para quem quiser ajudar a partir de Portugal, a embaixada de Moçambique em Lisboa apelou também esta quarta-feira a doações de "produtos alimentares enlatados, com período de validade prolongado"; "produtos para o tratamento de água, produtos de higiene e limpeza", assim como "apoio monetário".
Os produtos devem ser enviados para a sede nacional da Cruz Vermelha Portuguesa, no Jardim 9 de Abril, 1249-083 em Lisboa, e os donativos em dinheiro para a conta com o IBAN PT50.0010.0000.363191100017.4 ou através do Multibanco por pagamento de serviços para a entidade 20999, com a referência 999 999 999.
Recorde-se que a região central de Moçambique foi afetada, desde quinta-feira da semana passada, pelo ciclone Idai, com registo de chuvas torrenciais e ventos de até 170 quilómetros por hora. A passagem do ciclone em Moçambique, Maláui e Zimbabué já provocou mais de 300 mortos, segundo balanços provisórios divulgados pelos respetivos governos.
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