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Governo português aguarda normalidade institucional na RD Congo

O Governo português revelou hoje que aguarda a publicação e o reconhecimento dos resultados das eleições de 30 de dezembro na República Democrática do Congo (RDCongo), para que se alcance a "normalidade institucional".

Governo português aguarda normalidade institucional na RD Congo
Notícias ao Minuto

23:26 - 08/01/19 por Lusa

País Augusto Santos Silva

O ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, reconheceu que o processo de escrutínio dos votos na RD Congo "tem sido moroso", não só por se tratar de "um país imenso", como por ter "mais de 80 milhões de pessoas", mas salientou que "todas as organizações internacionais certificaram que as eleições decorreram de forma apropriada".

"Quer a União Europeia quer a União Africana o dizem e aguardamos a publicação dos resultados das eleições de 30 de dezembro", disse.

O momento pós-eleitoral na RD Congo é agitado, com a oposição e a Igreja Católica a pedirem "verdade dos resultados nas urnas".

Segundo dados do Consulado de Portugal no país, vivem no país africano pouco mais de meio milhar de portugueses.

"Naturalmente que estes momentos ninguém desconhece que são momentos de grande sensibilidade. Portugal tem tudo preparado para o apoio que a comunidade portuguesa venha a necessitar nestes momentos", acentuou o chefe da diplomacia portuguesa, acrescentando: "Julgo que não será preciso".

Nas eleições de 30 de dezembro, cerca de 40 milhões de eleitores estavam inscritos para eleger o sucessor do Presidente do país, Joseph Kabila, - no poder desde 2001 e impedido constitucionalmente de se recandidatar -, os deputados da Assembleia Nacional e os representantes provinciais.

As eleições na RD Congo, inicialmente previstas para 2016, não se realizaram em todo o território em 30 de dezembro, uma vez que a Comissão Eleitoral decidiu adiar para 19 de março o sufrágio nas cidades de Beni, Butembo e Yumbi, devido à epidemia do Ébola e aos conflitos dos grupos armados.

Nesta região, atua o grupo armado Forças Democráticas Aliadas, que tem desenvolvido várias ações, o que afeta as operações de socorro às vítimas do vírus Ébola.

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