GNR ferido em Mourão e internado em S. José tem "prognóstico favorável"
O militar da GNR ferido num incêndio rural em Mourão, no distrito de Évora, e que está internado no Hospital de S. José, em Lisboa, possui "queimaduras de gravidade moderada" e encontra-se com "prognóstico favorável".
© Global Imagens
País ARSLVT
O ferido "está em observação na Urgência Geral Polivalente" da unidade hospitalar, com "queimaduras de gravidade moderada e prognóstico favorável", divulgou hoje a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT), em comunicado.
Este militar da GNR, um dos três que sofreram queimaduras graves no fogo, tem 32 anos e foi inicialmente transportado de ambulância para o Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE), onde foi sujeito a avaliação médica.
Na segunda-feira à noite, "após a avaliação, foi transferido para o Hospital de S. José", revelou à Lusa fonte do HESE.
O militar da GNR ferido no mesmo fogo e que foi transferido para o Hospital de S. João, no Porto, está "em estado grave, mas estável" e encontra-se internado na unidade de queimados, revelou à Lusa fonte hospitalar.
O militar que se encontra internado na Unidade de Queimados do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra encontra-se clinicamente estável e com prognóstico reservado, indicou uma fonte deste hospital.
A mesma fonte adiantou que o homem de 39 anos "tem queimaduras de 2.º e 3.º grau em cerca de 60% da superfície corporal", e está entubado e ventilado.
O incêndio rural, numa área de pasto, deflagrou na segunda-feira à tarde, no Monte do Canhão, no concelho de Mourão (Évora), e foi considerado "dominado" às 18:57, disse à Lusa o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Évora.
O combate às chamas mobilizou 74 operacionais, apoiados por 25 viaturas e cinco meios aéreos, segundo a ANPC.
Um total de cinco elementos do Grupo de Intervenção Proteção e Socorro (GIPS) da GNR sofreu queimaduras no combate às chamas, disse a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), em comunicado divulgado na segunda-feira à noite.
Dos cinco feridos, todos homens, com idades entre os 30 e 39 anos, três sofreram queimaduras consideradas "graves", enquanto os outros dois "foram assistidos no local e não necessitaram de mais cuidados", revelou à Lusa o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).
A presidente da Câmara de Mourão, Maria Clara Safara, precisou à Lusa que os militares da GNR feridos pertencem à equipa do GIPS sediada no vizinho concelho de Moura, no distrito de Beja, e integravam a equipa do meio aéreo que participava nas operações de combate às chamas. Porém, não soube explicar como foram atingidos pelas chamas.
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