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Centenas de sírios em manifestação de apoio a Bashar al-Assad

Centenas de sírios reuniram-se hoje numa praça histórica de Damasco em apoio às forças armadas sírias que consideram ter "enfrentado inéditos ataques aéreos" feitos pelo Ocidente no sábado.

Centenas de sírios em manifestação de apoio a Bashar al-Assad
Notícias ao Minuto

10:00 - 16/04/18 por Lusa

Mundo Regime

Segundo a comunicação social síria, os manifestantes estão concentrados na Praça Omayyad, onde agitam bandeiras, lançam fogo-de-artifício e disparam tiros para saudar "as conquistas do Exército Árabe sírio".

Os manifestantes gritam também "Alá, Síria e apenas Bashar", numa referência ao Presidente sírio, Bashar Al-Assad.

Os EUA, a França e o Reino Unido realizaram no sábado uma série de ataques com mísseis contra alvos associados à produção de armamento químico na Síria, em resposta a um alegado ataque com armas químicas na cidade de Douma, Ghouta Oriental, por parte do governo de Bashar al-Assad.

A ofensiva consistiu em três ataques, com uma centena de mísseis, contra instalações utilizadas para produzir e armazenar armas químicas, informou o Pentágono.

O presidente dos EUA justificou o ataque como uma resposta à "ação monstruosa" realizada pelo regime de Damasco contra a oposição.

Segundo o secretário-geral da NATO, a ofensiva teve o apoio dos 29 países que integram a Aliança.

O ataque da madrugada de sábado foi uma reação ao alegado ataque com armas químicas contra a cidade rebelde de Douma, em Ghouta Oriental, ocorrido no dia 07 de abril e que terá provocado 40 mortos e afetado 500 pessoas.

Na sequência destes ataques, e a pedido da Rússia, realizou-se uma reunião de urgência do Conselho de Segurança da ONU, na qual foi rejeitada uma proposta de condenação da ofensiva militar, apresentada pelos russos.

No domingo, o presidente russo, Vladimir Putin, avisou que novos ataques à Síria por países europeus e Estados Unidos podem provocar "o caos" nas relações internacionais, enquanto o líder sírio, Bashar al-Assad, acusou os Estados Unidos e os seus aliados de lançarem uma "campanha de falácias e mentiras" após a ofensiva militar lançada no sábado por Washington, Londres e Paris.

Hoje, será entregue ao Conselho de Segurança da ONU um projeto de resolução sobre a Síria, que inclui um novo mecanismo de controlo sobre o uso de armas químicas. O texto, redigido pela França, abrange três áreas: química, humanitária e política, segundo fontes diplomáticas.

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