Transplante renal pode devolver esperança de ser mãe a várias mulheres
Este ano, o Dia do Transplante celebra a dádiva que devolve a esperança de engravidar a muitas mulheres que sofrem de insuficiência renal.
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Este quinta-feira, 20 de julho, assinala-se o Dia do Transplante, uma intervenção que devolve a vida a muitas pessoas e até podem trazer a esperança de gerar novas vidas, como acontece com as mulheres com insuficiência renal que depois do transplantes recuperam a esperança de poder ser mães.
A Sociedade Portuguesa de Transplantação (SPT) destaca que o Dia do Transplante recorda, pelo 9º ano consecutivo, “a primeira intervenção do género feita no nosso país - um transplante de rim, realizado no dia 20 de julho de 1969, em Coimbra, pela equipa de Linhares Furtado. Este ano, a estas vidas juntam-se outras, a das mulheres a quem o transplante devolve a esperança de engravidar.”
Em comunicado enviado às redações, a SPT revelou que ‘Transplantes e Gravidez’ é o tema em destaque nas celebrações deste dia, cuja cerimónia solene decorreu na Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE), no Porto, e contou “com palestras de especialistas, ilustradas pelos testemunhos de doentes e familiares de doentes que, graças ao transplante, puderam realizar o sonho de ter um filho.”
Susana Sampaio, presidente da SPT, destaca: “O transplante não tem que ser impedimento para a concretização do sonho de engravidar. Pelo contrário: esta é uma forma de devolver às mulheres que sofrem de insuficiência renal crónica a possibilidade de virem a ser mães. E é para aumentar o conhecimento sobre este tema que este ano lhe decidimos dedicar o Dia do Transplante.”
A especialista revela que “a fertilidade é mais reduzida nas mulheres que sofrem de insuficiência renal crónica – acontecem entre 0,3 e 1,5 gravidezes todos os anos, por cada 100 mulheres em idade fértil e submetidas a hemodiálise. E ainda que continue a ser inferior ao verificado na população geral (10 gravidezes por 100 mulheres/ano), este é um valor que sobe após o transplante (passa para 3,3 por 100 mulheres/ano)”. Claro que todo este processo deve ser acompanhado bem de perto por um especialista.
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