“Culpados somos nós, de ainda não termos resolvido este flagelo"
O fundador do Clube dos Pensadores diz que precaução florestal deve ser “ensinado nos bancos das escolas e haver uma prevenção efectiva e educativa”.
© Joaquim Jorge
País Joaquim Jorge
Numa altura em que Portugal enfrenta uma das suas maiores tragédias, Joaquim Jorge defende que “não é altura de acusar ninguém, mas sim, de enaltecer os bombeiros, que são dos cidadãos mais estimados no nosso país”.
Para o fundador do Clube dos Pensadores, “a hora não é de acusação a ninguém”, até porque “culpados somos nós, de ainda não termos resolvido este flagelo que nos persegue todos os anos”.
Joaquim Jorge defende que “é preciso aprender a proteger a floresta e prevenir incêndios”, antes que chegue o verão ou as temperaturas aumentem.
“Gerir a vegetação num raio de 50 metros à volta da casa é fundamental e obrigatório. Ter sempre à mão algo com que possa extinguir um foco de incêndio (extintor, mangueira, enxadas, pás). Convém ainda ter de reserva um rádio, uma lanterna a pilhas (e pilhas a mais), material de primeiros socorros e sapatos fortes e isolantes do calor”, recorda como medidas de precaução, defendendo que tudo isto deve ser “ensinado nos bancos das escolas e haver uma prevenção efectiva e educativa”.
"Mas tenho pouca fé na prevenção pois os jovens de hoje, amanhã não quererão viver no interior e não poderão pôr em prática o que aprenderam e ensinar aos outros", lamenta.
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