Bolsas europeias em baixa pendentes da subida dos juros da dívida dos EUA
As principais bolsas europeias estavam hoje em baixa, com os investidores pendentes dos máximos, de 3,2%, que registam as obrigaões dos Estados Unidos a dez anos.
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Economia Mercado
Cerca das 08:55 em Lisboa, o EuroStoxx 600 estava a cair 0,59% para 381,58 pontos.
As bolsas de Londres, Paris e Frankfurt desciam 0,65%, 0,63% e 0,69%, respetivamente, bem como as de Madrid e Milão, que recuavam 0,39% e 0,48%.
Depois de ter aberto em alta, a bolsa de Lisboa invertia a tendência e, cerca das 08:55, o principal índice, o PSI20, descia 0,34% para 5.276,32 pontos.
As obrigações dos Estados Unidos subiram para máximos, de 3,2%, depois da publicação de indicadores macroeconómicos dos Estados Unidos.
Entretanto, os investidores vão continuar atentos a Itália, depois de o Governo italiano ter reduzido a previsão do défice para o próximo triénio, inicialmente situado em 2,4% do Produto Interno Bruto (PIB), tal como exigiam os parceiros da coligação no Governo, a Liga e especialmente o Movimento Cinco Estrelas, para 2,1% em 2020 e 1,8% em 2021.
O Governo italiano tomou esta decisão depois de ter anunciado, na semana passada, um quadro macroeconómico que estabelecia o objetivo do défice em 2,4% do PIB para os três próximos anos, que despertou a crítica da Europa e um aumento da pressão sobre os juros da dívida nos mercados nos útlimos dias.
Os preços do petróleo, que nos últimos dias subiram para níveis acima da barreira dos 85 dólares por barril, estavam hoje a cair.
O barril de petróleo Brent para entrega em dezembro abriu hoje em baixa, a cotar-se a 84,12 dólares no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, menos 0,19% do que no encerramento da sessão anterior e depois de ter estado acima dos 85 dólares durante a sessão da véspera.
A subida da cotação do petróleo para máximos desde novembro de 2014 ocorreu depois de a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) ter decidido não aumentar os seus objetivos de produção de forma imediata, apesar das pressões dos Estados Unidos.
Além da subida do preço do petróleo, devido ao temor de um corte da oferta mundial, os investidores continuam também atentos ao Reino Unido, tendo em conta que as negociações do 'Brexit' não avançam.
O recrudescimento da guerra comercial entre Washington e Pequim, com a entrada em vigor das novas taxas aduaneiras nos dois países, é outra das preocupações dos investidores.
Em Nova Iorque, a bolsa de Wall Street terminou em alta na quarta-feira, com o Dow Jones a subir 0,20% para 26.828,39 pontos, um novo máximo desde que foi criado em 1896.
No mesmo sentido, o Nasdaq fechou a avançar 0,32% para 8.025,08 pontos, depois de ter subido até aos 8.109,68 pontos em 29 de agosto, atual máximo de sempre.
A nível cambial, o euro abriu em baixa no mercado de divisas de Frankfurt, a cotar-se a 1,1468 dólares, contra 1,1538 dólares na quarta-feira.
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