Maquinista sai em liberdade, sujeito a apresentações semanais
O maquinista do comboio de alta velocidade que descarrilou quarta feira na Galiza, Espanha, foi esta tarde ouvido pelo juiz, tendo saído da audiência em liberdade, mas sujeito a apresentações semanais, depois de admitir em tribunal "uma negligência".
© Lusa
Mundo Compostela
A audiência de Francisco José Garzón Amo, o maquinista acusado de homicídio por negligência de 79 pessoas no descarrilamento do comboio que conduzia, começou por volta das 19:30, tendo o suspeito dado o seu testemunho perante o juíz Luis Aláez.
De acordo com o diário espanhol 'El País', o maquinista saiu da audiência em liberdade, mas sujeito a apresentações semanais às autoridades, e sem o seu passaporte, retirado por ordem do juiz, que decretou ainda a proibição de Francisco José Garzón Amo continuar a conduzir comboios.
No início da audiência, o magistrado distribuiu aos advogados uma cópia do relatório policial relativo ao acidente, que aconteceu a poucos quilómetros da chegada à estação de Santiago de Compostela.
O maquinista recebeu no sábado alta de um hospital de Santiago de Compostela, na Galiza, onde deu entrada com um traumatismo torácico na noite da tragédia.
Depois de sair do hospital, foi transportado pelas autoridades para uma esquadra da polícia, de onde saiu hoje para o tribunal.
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