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Jogadores da NFL que ajoelham têm sorte de não "serem baleados na cabeça"

Robert Jeffress, conselheiro evangélico de Donald Trump, considera protesto dos jogadores de futebol americano "completamente errado" e afirma que deviam "agradecer a Deus" por viverem nos Estados Unidos e não na Coreia do Norte.

Jogadores da NFL que ajoelham têm sorte de não "serem baleados na cabeça"
Notícias ao Minuto

12:37 - 26/09/17 por Fábio Nunes

Mundo Robert Jeffress

O protesto dos jogadores da NFL durante o hino que antecede os jogos já acontecia desde o início da temporada transata. O gesto simbólico em que alguns se ajoelhavam e outros levantavam o punho direito servia de protesto ao número elevado de casos de excessiva violência policial que costumam ter como alvo minorias étnicas, nomeadamente afro-americanos.

O início da nova época em setembro mostrou um desvanecimento nesse protesto, com menos jogadores do que no ano passado a ajoelharem-se. Mas os recentes comentários de Donald Trump conseguiram reacender esse protesto e uniram ainda mais jogadores em torno da luta contra a desigualdade racial.

A polémica promete continuar e tem um novo capítulo. Agora foi um dos principais conselheiros evangélicos de Trump a fazer declarações controversas.

"Penso que o que estes jogadores estão a fazer é completamente errado. Estes jogadores deviam agradecer a Deus por viverem num país no qual, além de serem livres de ganhar milhões de dólares todos os anos, também estão livres da preocupação de serem baleados na cabeça por se ajoelharem durante o hino como aconteceria se vivessem na Coreia do Norte", disse Robert Jeffress, um pastor conservador de Dallas, num programa da Fox News.

Ao Huffington Post, o polémico pastor defendeu as suas declarações e convidou os jornalistas que duvidam do que afirmou "a viajarem à Coreia do Norte, envergonharem publicamente Kim Jong-un e depois a verem o que acontece".

Robert Jeffress insistiu que Trump não é racista e que "dezenas de milhões de americanos" apoiam o presidente na sua decisão de querer acabar com os protestos durante o hino.

Estas não são as primeiras declarações controversas de Jeffress. Há umas semanas disse que Deus tinha dado "total poder" ao presidente dos Estados Unidos para lançar um ataque contra a Coreia do Norte.

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