Furacão Irma: "O melhor que se pode fazer agora é rezar"
O governador da Flórida, Rick Scott, afirmou que, atendendo ao avanço do furacão Irma por aquele estado norte-americano, "o melhor que se pode fazer agora é rezar" pelas pessoas que se encontram na sua trajetória.
© Reuters
Mundo Governador
"Sei que muita gente em todo o mundo quer ajudar. O melhor que se pode fazer agora é rezar", disse Rick Scott, no domingo, à cadeia televisiva ABC, referindo-se à situação criada pelo furacão que fez pelo menos três mortos na Flórida, após ter provocado mais de 30 vítimas mortais na passagem pelas Caraíbas.
O Irma tocou terra na passada madrugada em Cayos, no extremo-sul daquele estado norte-americano, onde chegou com a força de categoria 4 -- na escala Saffir-Simpson de 5 -- e ventos máximos sustentados de 215 quilómetros por hora, voltando de seguida a terra, mais enfraquecido, em Marco Island, na costa oeste da península.
Scott advertiu que as equipas de resgate têm tido os trabalhos dificultados pela tempestade, pelo que ainda não existe uma avaliação fidedigna dos prejuízos.
"No meio da tempestade será difícil, mas posso dizer que vamos fazer todos os possíveis para garantir que cuidaremos de todos", afirmou o governador republicano, que falou no domingo ao telefone com o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para pô-lo ao corrente da situação.
Scott realçou que a Flórida é um estado de gente lutadora e pediu também donativos e a ajuda de voluntários para apoiar os milhares de afetados pelo furacão.
O Irma tem perdido força à medida que se move rumo a norte e baixou entretanto para categoria 1, após descarregar a sua maior potência destrutiva na costa oeste da Flórida, onde provocou graves inundações.
Teme-se que o número de vítimas aumente à medida que as condições meteorológicas forem permitindo maior acesso por parte das equipas de resgate.
O Irma causou graves inundações, arrancou várias árvores, derrubou gruas em edifícios em construção em Miami e deixou mais de 2,5 milhões de pessoas sem eletricidade.
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que assinou, no domingo, uma declaração de "grande desastre" na Flórida, anunciou que vai visitar o estado "muito em breve" e mostrou-se satisfeito com a resposta ao furacão.
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