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Milhares de franceses fazem minuto de silêncio em Nice

O primeiro-ministro Manuel Valls foi um dos responsáveis políticos presentes esta manhã em Nice.

Notícias ao Minuto

11:05 - 18/07/16 por Ana Lemos

Mundo Homenagem

Foram milhares os franceses que se concentraram esta manhã no areal junto à avenida Promenade des Anglais, em Nice, para fazerem um minuto de silêncio em homenagem às mais de 80 vítimas, e centenas de feridos, do ataque da passada quinta-feira.

O primeiro-ministro Manuel Valls, que foi vaiado à chegada, marcou presença na cerimónia, entre outros governantes, que começou às 12:h00 locais (11h00 em Lisboa), naquele que é o último dos três dias de luto nacional decretado pelo Estado francês, na sequência do ataque.

A cerimónia, na qual desfilaram, sob os aplausos da multidão, as famílias das vítimas, começou com um disparo de canhão e o minuto de silêncio foi acompanhado pelo tocar dos sinos nas igrejas de todo o país.

Saliente-se que as vaias a Valls aconteceram antes e depois do minuto de silêncio, no qual também participou o Presidente francês, François Hollande, em Paris, e o ministro do Interior francês, Bernard Cazeneuve, entre outras altas figuras do Estado francês.

Após cumprido o minuto de silêncio, ouviu-se o hino francês em Nice e Paris.

Recorde-se que na passada quinta-feira, um camião avançou durante dois quilómetros sobre uma multidão na Promenade des Anglais, que estava a assistir ao fogo-de-artifício para celebrar o dia de França.

Uma das pessoas detidas no âmbito da investigação do atentado foi libertada domingo à noite, informa hoje a imprensa francesa, e seis pessoas continuam detidas. O diário Nice Matin assinala que três dessas pessoas foram transferidas para Levallois-Perret, nos arredores de Paris, para serem interrogadas na Direção Geral de Segurança Interior (DGSI).

O último balanço das autoridades francesas aponta para 84 mortos e 202 feridos. Pelo menos um cidadão português ficou ferido no ataque, confirmou o Governo.

O condutor do camião foi abatido pela polícia. As autoridades francesas consideraram estar-se perante um atentado e o Presidente da França, François Hollande, anunciou o prolongamento por mais três meses do estado de emergência que vigora no país desde o ano passado.

O grupo extremista Estado Islâmico reclamou a autoria do atentado mas ainda não estão confirmadas a ligações do condutor do camião a "redes terroristas".

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