"Forte escudo aéreo". Rússia lança quase 1.000 drones e mísseis num mês
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, reiterou o apelo a um "forte escudo aéreo" contra os ataques russos.
© Yan Dobronosov/Global Images Ukraine via Getty Images
Mundo Guerra na Ucrânia
A Rússia lançou "mais de 330 mísseis e cerca de 600 drones" contra várias cidade do território ucraniano desde o início do ano. A acusação foi feita esta terça-feira pelo presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.
O líder ucraniano reiterou o apelo a um "forte escudo aéreo" contra os ataques russos aos parceiros internacionais.
"É este tipo de escudo aéreo que estamos a construir com os nossos parceiros. Temos de garantir o controlo da Ucrânia sobre os seus céus, o que também é fundamental para garantir a segurança no terreno - desde as posições na linha da frente até aos hospitais e escolas na retaguarda", salienta Zelensky numa publicação na rede social X (antigo Twitter).
As prioridades das forças ucranianas são "a defesa aérea e a guerra eletrónica".
"O terror russo tem de ser derrotado [e] isso é possível", destaca, por fim, Zelensky.
Russia has launched over 330 missiles of various types and approximately 600 combat drones at Ukrainian cities since the beginning of the year.
— Volodymyr Zelenskyy / Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) January 30, 2024
To withstand such terrorist pressure, a sufficiently strong air shield is required. And this is the type of air shield we are building… pic.twitter.com/t5p1BLAVby
De recordar que a Ucrânia é confrontada quase todas as noites com ataques aéreos, por vezes com dezenas de mísseis e 'drones', nomeadamente contra centros urbanos.
Para fazer face a esta situação, a Ucrânia já tinha dito anteriormente que precisa de mais munições e armas para as defesas antiaéreas.
Apesar dos apelos de Kyiv, o apoio dos Estados Unidos está em causa devido à política interna entre os Democratas e os Republicanos.
A Rússia lançou a 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já causou pelo menos 549 mortos e mais de 950 feridos entre a população civil e provocou a fuga de 4,5 milhões de pessoas, entre as quais 2,5 milhões para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.
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