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França defende ajuda a países vulneráveis para evitar alastrar da guerra

O Presidente francês, Emmanuel Macron, defendeu hoje que os países vulneráveis do Médio Oriente devem receber ajuda financeira internacional para não serem arrastados para o conflito entre Israel e o Hamas.

França defende ajuda a países vulneráveis para evitar alastrar da guerra
Notícias ao Minuto

14:52 - 10/11/23 por Lusa

Mundo Israel

"Tudo está ligado", afirmou Macron ao intervir no Fórum da Paz de Paris, citado pela agência francesa AFP.

"Hoje, temos países muito vulneráveis que, se não os ajudarmos através da solidariedade internacional, serão arrastados pelo conflito em curso" no Médio Oriente, declarou.

Macron considerou que "a ação do Fundo Monetário Internacional [FMI], nomeadamente na Jordânia e no Egito, no contexto do conflito, é absolutamente decisiva".

O FMI anunciou na quinta-feira um acordo para conceder uma ajuda de 1,2 mil milhões de dólares (1,1 mil milhões de euros, ao câmbio atual) à Jordânia.

País limítrofe de Israel, a Jordânia teme as consequências da guerra que se desenrola há um mês entre Israel e o grupo islamita palestiniano Hamas.

Privada de recursos naturais e dependente da ajuda internacional, a Jordânia acolhe já centenas de milhares de palestinianos e teme um novo êxodo em massa para o seu território.

A diretora-geral do FMI, Kristalina Georgieva, também mencionou hoje a ideia de conceder mais ajuda ao Egito, igualmente afetado pelo conflito.

O fórum de Paria teve início num contexto de conflitos crescentes em todo o mundo, nomeadamente a guerra entre Israel e o Hamas.

A guerra foi desencadeada pelos massacres perpetrados em Israel em 07 de outubro pelo Hamas, que causaram mais de 1.400 mortos, segundo as autoridades israelitas.

Os atacantes também raptaram mais de duas centenas de israelitas e estrangeiros que mantêm como reféns na Fixa de Gaza.

As represálias de Israel, que afirma querer aniquilar o Hamas, causaram mais de 10.800 mortos na Faixa de Gaza, sobretudo civis, segundo o Hamas.

O Papa Francisco não esteve presente, mas enviou uma mensagem de encorajamento aos organizadores na esperança de que o encontro "possa contribuir para a construção de um mundo mais justo, unido e pacífico".

"A construção da paz é um processo longo e paciente que requer coragem e o empenhamento concreto de todos os homens de boa vontade", disse Francisco.

O chefe da Igreja Católica defendeu que uma paz duradoura se constrói "dia após dia através do reconhecimento, do respeito e da promoção da dignidade da pessoa humana e dos seus direitos fundamentais".

"Ao mesmo tempo que reafirmamos o direito inalienável à legítima defesa e a responsabilidade de proteger aqueles cuja existência está ameaçada, devemos reconhecer que a guerra é sempre uma derrota da humanidade", acrescentou.

Leia Também: Autoridade palestiniana conta 61 detidos na Cisjordânia nas últimas horas

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