Meteorologia

  • 19 MAIO 2024
Tempo
13º
MIN 13º MÁX 21º

Discursos? "Era importante que todos ouvissem o que nos está a acontecer"

A primeira-dama ucraniana afirmou que fica "fora da zona de conforto", sublinhando, no entanto, que "o medo desaparece porque se tem algo a dizer".

Discursos? "Era importante que todos ouvissem o que nos está a acontecer"
Notícias ao Minuto

11:29 - 31/12/22 por Notícias ao Minuto

Mundo Olena Zelenska

A primeira-dama da Ucrânia, Olena Zelenska, confessou, este sábado, que a sua “missão diplomática” durante a invasão russa - que inclui, entre outros, discursos no Congresso dos Estados Unidos da América (EUA) e na Organização das Nações Unidas (ONU) - é algo que fica fora da sua “zona de conforto”. No entanto, frisou que “era importante” que “todos ouvissem o que está a acontecer” ao povo ucraniano. 

“Era importante para mim que todos ouvissem o que nos está a acontecer, que a guerra não está longe”, disse a mulher de Volodymyr Zelensky, em entrevista ao jornalista ucraniano Vadym Karpiak, citada pela Presidência da Ucrânia.

“Dizer que para mim uma missão diplomática, em particular, o discurso no Congresso, foi um passo para além da minha zona de conforto significa não dizer nada. Mas há muito tempo que todos nós estamos fora da nossa zona de conforto”, reconheceu, acrescentando que, “no entanto, o medo desaparece porque se tem algo a dizer”.

À semelhança do marido, a missão diplomática de Zelenska tem-se centrado no apelo ao apoio à Ucrânia e aos seus cidadãos, na sequência da invasão russa, iniciada a 24 de fevereiro. 

A primeira-dama já discursou perante o Congresso dos EUA, marcou presença na 77.ª assembleia-geral da ONU e interviu na Web Summit, em Lisboa. Esteve ainda no parlamento do Reino Unido e reuniu-se com a realeza, nomeadamente com a Princesa de Gales, Kate Middleton, e o rei Carlos III. A estas reuniões somam-se ainda vários encontros com outros líderes políticos mundiais.

O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.

A ONU confirmou que cerca de seis mil civis morreram e mais de dez mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.

Leia Também: AO MINUTO: Rússia "esgotou" mísseis; Kyiv com conquistas em Lugansk

Recomendados para si

;
Campo obrigatório