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Palestiniano morto em operação de israelitas na Cisjordânia ocupada

Pelo menos um palestiniano morreu hoje e três ficaram feridos, numa operação realizada pelas forças de segurança israelitas em Jenin, no norte da Cisjordânia ocupada.

Palestiniano morto em operação de israelitas na Cisjordânia ocupada
Notícias ao Minuto

07:58 - 21/10/22 por Lusa

Mundo Cisjordânia

O Ministério da Saúde palestiniano indicou que um homem de 19 anos, Salah Bariqi, sofreu um ferimento fatal no pescoço, enquanto três pessoas foram baleadas nos braços ou pernas.

O exército israelita estava a realizar uma operação na cidade de Jenin, durante a qual invadiu vários edifícios, de acordo com a agência de notícias palestiniana WAFA.

As autoridades locais indicaram que o exército israelita deteve um jovem.

As forças israelitas confirmaram que responderam com munição real, depois de terem sido recebidos com "explosivos e tiros" durante uma operação de detenção de um suspeito em Jenin.

Na quinta-feira, os palestinianos observaram uma greve geral na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental para protestar contra a morte de um palestiniano morto a tiro por soldados israelitas.

As autoridades israelitas acusaram o palestiniano de realizar um ataque, no início de outubro, em Jerusalém Oriental, causando a morte de Noa Lazar, um soldado israelita de 18 anos.

A Cisjordânia ocupada está a viver o ano mais violento desde 2015 -- quando começou a designada 'Intifada das Facas' -, com ataques e confrontos quase diários entre milicianos palestinianos e militares israelitas, além de distúrbios com colonos judeus.

Os ataques deixaram mais de cem mortos do lado palestiniano, o maior número de mortos na Cisjordânia em quase sete anos, indicou a ONU.

Segundo as autoridades palestinianas, a morte de Salah Bariqi eleva para 175 o número de vítimas mortais das operações israelitas este ano: 124 na Cisjordânia e 54 em Gaza, incluindo 41 crianças.

Peritos do mais alto órgão de direitos humanos da ONU consideraram na quinta-feira que a ocupação israelita de territórios que os palestinianos procuram para o futuro Estado, incluindo a Cisjordânia, é "ilegal à luz do direito internacional".

Leia Também: Forças de Israel matam palestiniano que matou militar israelita

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