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Adiado caso de imigrantes acusados de violação coletiva para testes ADN

Um tribunal sul-africano adiou para o próximo mês o caso de 14 mineiros ilegais acusados da alegada violação coletiva de oito mulheres numa mina abandonada em Joanesburgo, para testes de ADN, disse hoje fonte do Ministério Público à Lusa.

Adiado caso de imigrantes acusados de violação coletiva para testes ADN
Notícias ao Minuto

13:39 - 28/09/22 por Lusa

Mundo África do Sul

Os suspeitos compareceram na manhã de hoje perante o Tribunal de Magistrados de Krugersdorp, pequena cidade mineira situada a oeste da capital económica do país, tendo o caso sido adiado para 28 de outubro "para testes ADN e investigações adicionais", adiantou a porta-voz da National Prosecuting Authority (NPA) da África do Sul Phindi Mjonondwane, à Lusa.

Pelo menos seis imigrantes moçambicanos, incluindo um menor de 16 anos, encontram-se entre os 14 indivíduos acusados formalmente pela alegada violação coletiva de oito mulheres há três meses na cidade mineira de Krugersdorp.

Além de acusações de violação, os indivíduos enfrentam também acusações de assédio sexual, roubo em circunstância agravada e violação da lei de imigração relacionadas com o incidente que chocou o país, segundo as autoridades sul-africanas.

Pelo menos 81 pessoas, na sua maioria imigrantes indocumentados, foram detidas pela polícia sul-africana, em julho, nas primeiras 48 horas após o alegado incidente de violação coletiva, numa mina abandonada na localidade de West Village.

Segundo a polícia sul-africana, trata-se alegadamente de trabalhadores mineiros ilegais conhecidos localmente por Zama Zama, oriundos de vários países africanos, nomeadamente de Moçambique, Zimbabué, Maláui e Lesoto.

Pelo menos 43 moçambicanos foram detidos na sequência do alegado incidente de violação coletiva, anunciou fonte da polícia sul-africana à Lusa.

A alegada violação coletiva de oito mulheres originou uma onda de protestos populares violentos onde centenas de moradores se juntaram às forças policiais, acusando os Zama Zama pelo elevado nível de criminalidade na província.

Um gangue armado invadiu, em 28 de julho, um local onde estavam a decorrer as filmagens de um videoclipe, numa mina abandonada próximo de Krugersdorp, e violou oito jovens raparigas que faziam parte do elenco. A equipa de filmagem foi também assaltada, segundo as autoridades sul-africanas.

Leia Também: Seis moçambicanos entre os acusados de violação coletiva na África do Sul

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