Poderá morrer por método nunca utilizado e adia indefinidamente execução
O prisioneiro terá o "direito" a morrer por inalação de azoto - só não se sabe quando.
© Alabama Newws
Mundo Estados Unidos
Um juiz federal cancelou a execução planeada de um prisioneiro no corredor da morte, no Alabama, nos Estados Unidos.
De acordo com as publicações internacionais, o homem, de 57 anos, argumentou que, em 2018, lhe foi concedido o direito de morrer com recurso à inalação por azoto (ou nitrogénio), um método nunca utilizado, mas permitido não só neste, mas como também nos estados norte-americanos de Oklahoma e Mississipi.
“Miller exerceu o seu direito a uma ordem que impede o Estado de executá-lo por qualquer método que não seja a hipóxia de azoto”, explicou um dos juízes nos registos realizados na segunda-feira.
Já na última quinta-feira, um dos departamentos do Estado explicou que não seria capaz de executar a pena de prisão recorrendo ao método pedido - alegadamente, pelo facto de o condenado ter medo de agulhas - até à data que estava previsto o procedimento - próxima quinta-feira.
"O Departamento de Condenações tem feito a preparação necessária para conduzir este tipo de execução. O protocolo ainda não está completo. Quando estiver, o departamento vai precisar de tempo para praticar, antes que uma execução possa ser levada a cabo desta forma", escrevem os responsáveis.
Dois dias antes desta última ordem ser interposta - adiando assim a execução - o juiz responsável pelo caso pediu que os "documentos oficias" ajudassem a dar uma resposta definitiva sobre esta caso.
Alan Eugene Miller foi condenado por assassinar três colegas de trabalho em Shelby, na Carolina do Norte, em 1999.
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