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Síria reconhece independência e soberania de Donetsk e Lugansk

Até à data, o único Estado-membro da Organização das Nações Unidas (ONU) a reconhecer a legitimidade das autoproclamadas República Popular de Donetsk e República Popular de Luhansk tinha sido a Rússia.

Síria reconhece independência e soberania de Donetsk e Lugansk
Notícias ao Minuto

15:40 - 29/06/22 por Ema Gil Pires

Mundo Ucrânia

A Síria terá já reconhecido oficialmente a independência e soberania das duas regiões separatistas de Lugansk e de Donetsk, localizadas no leste da Ucrânia. A informação foi avançada esta quarta-feira pela agência noticiosa estatal SANA, que cita uma fonte do Ministério dos Negócios Estrangeiros.

"Aplicando à vontade e desejo comum de estabelecer relações em todos os domínios, a República Árabe Síria decidiu reconhecer a independência e soberania da República Popular de Lugansk e da República Popular de Donetsk", explicou essa mesma fonte, aqui citada pela agência síria SANA.

O mesmo representante do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Síria destacou ainda que "serão realizadas comunicações com ambos os países [Rússia e Ucrânia] a fim de se chegar a um acordo sobre os enquadramentos necessários para melhorar as relações, incluindo o estabelecimento de relações diplomáticas de acordo com as regras bem conhecidas".

Esta informação é divulgada já depois de, em fevereiro passado, a presidência síria ter manifestado a sua intenção de construir relações com as duas repúblicas separatistas, atualmente controladas pelas tropas russas, reporta a Reuters.

As autoproclamadas República Popular de Donetsk e República Popular de Lugansk foram formadas em abril de 2014. Até à data, o único Estado-membro da Organização das Nações Unidas (ONU) a reconhecer a sua legitimidade tinha sido a Rússia.

Também a Ossétia do Sul, ela própria uma região separatista reconhecida pela maioria dos Estados internacionais como fazendo parte da Geórgia, tido já também oferecido anteriormente tal reconhecimento.

Leia Também: Guerra na Síria já provocou a morte a mais de 306 mil civis 

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