Berlim pede "libertação imediata" do mecenas turco Osman Kavala
A ministra dos Negócios Estrangeiros alemã, Annalena Baerbock, pediu hoje a "libertação imediata" do mecenas e ativista turco Osman Kavala, condenado a prisão perpétua por um tribunal de Istambul.
© Anadolu Kultur/Handout via REUTERS
Mundo Osman Kavala
"Esperamos que Osman Kavala seja libertado imediatamente", declarou a chefe da diplomacia alemã em comunicado.
A ministra considerou que o julgamento "esteve em flagrante contradição com as normas do Estado de direito e com as obrigações internacionais com as quais a Turquia se comprometeu como membro do Conselho da Europa e candidata à adesão à União Europeia (UE)", acrescentou.
O Tribunal Europeu dos Direitos Humanos pediu à Turquia para libertar Kavala, lembrou a ministra alemã.
O diretor da Amnistia Internacional para a Europa, Nils Muiznieks, também criticou em comunicado o que considerou uma "farsa da justiça" que "desafia o bom senso".
Osman Kavala, 64 anos, estava detido há quatro anos e meio. Foi acusado de tentar derrubar o governo do presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, através do financiamento de manifestações antigovernamentais do chamado "movimento Gezi" em 2013 e do golpe de Estado falhado de 2016.
O caso Kavala deu origem no outono a uma crise diplomática, com Ancara a ameaçar expulsar vários embaixadores ocidentais, incluindo o dos Estados Unidos, que reclamavam a libertação do ativista.
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