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Israel deteve 12 palestinianos na Cisjordânia ocupada

As forças de segurança israelitas anunciaram hoje que prenderam 12 palestinianos na Cisjordânia ocupada durante o fim-de-semana, por suspeita de ligação a ataques mortais no Estado judaico.

Israel deteve 12 palestinianos na Cisjordânia ocupada
Notícias ao Minuto

17:27 - 24/04/22 por Lusa

Mundo Cisjordânia

O exército israelita e o serviço de segurança interna do Shin Beth informaram numa declaração conjunta que tinham levado a cabo "atividades de combate ao terrorismo" em várias áreas na Cisjordânia, incluindo as regiões do sul de Hebron e do norte de Jenin.

"As forças de segurança prenderam um total de 12 pessoas suspeitas de estarem envolvidas em atividades terroristas durante o fim-de-semana", acrescenta a declaração.

Entre os detidos encontra-se um membro da família de Raad Hazem, suspeito de o ajudar a realizar um ataque armado em Telavive no início de abril, que provocou três mortos e dezenas de feridos.

Quatro ataques em Israel entre 22 de março e 07 de abril mataram um total de 14 pessoas. Dois foram realizados por árabes israelitas e dois na metrópole de Telavive por palestinianos da Cisjordânia, um território ocupado por Israel desde 1967.

O exército israelita realizou várias operações na Cisjordânia após estes ataques, matando um total de 24 pessoas, incluindo os atacantes.

Entretanto, um palestiniano com cerca de 40 anos foi condenado hoje a prisão perpétua por um tribunal israelita pelo assassinato de um israelita em agosto de 2020 numa cidade do centro de Israel.

Khalil Dweikat, um palestiniano da cidade ocupada da Cisjordânia de Nablus com uma licença de trabalho em Israel, foi julgado por esfaquear Shay Ohayon, um judeu ortodoxo de 39 anos em Petah Tikva.

O tribunal da cidade central de Lod também condenou Dweikat a pagar 258.000 shekels (cerca de 73.000 euros) à família da vítima, disse Chaim Bleicher, o advogado da família.

Leia Também: ONU apela a redução de tensões em Israel e na Cisjordânia ocupada

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