EUA pedem à Rússia que liberte cidadão detido há três anos por espionagem
Os EUA reiteraram o pedido à Rússia para libertar o cidadão norte-americano Paul Whelan, detido há três anos em Moscovo por presumíveis "atividades de espionagem", revelou hoje um porta-voz do Departamento de Estado.
© Reuters
Mundo Paul Whelan
O assunto continua a ter uma "prioridade vital", lembrou Ned Price numa conferência de imprensa realizada por telefone.
"[Whelan] viajou para a Rússia como turista, foi preso e sentenciado por acusações falsas", reclamou o porta-voz do Departamento de Estado.
Whelan, condenado a 16 anos de prisão por espionagem, foi acusado pelas autoridades russas de ter recebido um cartão de memória que, alegadamente, "continha a lista completa dos trabalhadores de um serviço secreto".
O norte-americano negou todas as acusações e classificou o caso de "sequestro político", enquanto a sua família garante que viajou para Moscovo para assistir a um casamento.
Price indicou que o secretário de Estado, Anthony Blinken, manifestou a necessidade de que a Rússia liberte Whelan e o também norte-americano Trevor Reed "de forma incondicional e imediata".
Reed, estudante e antigo cadete da marinha dos EUA, que chegou à Rússia com um visto turístico e vivia no apartamento da sua namorada, foi condenado a nove anos de prisão, em junho de 2020, por agredir alguns polícias.
Segundo a polícia russa, foi preso no seguimento de uma denúncia de vizinhos sobre uma alegada discussão com duas mulheres e resistiu à detenção, não assumiu a culpa e argumentou, perante o juiz, que não se recordava do que aconteceu por encontrar-se alcoolizado.
"A sua libertação continua a ser uma prioridade para os Estados Unidos", concluiu Price.
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