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Militares começaram a hoje a distribuir combustível no Reino Unido

Militares britânicos começaram hoje a entregar combustível em postos de gasolina afetados pela escassez de camionistas que interrompeu o abastecimento durante mais de uma semana, levando a longas filas que ainda continuam em alguns locais.

Militares começaram a hoje a distribuir combustível no Reino Unido
Notícias ao Minuto

13:25 - 04/10/21 por Lusa

Mundo Reino Unido

Cerca de 200 militares, metade dos quais motoristas, foram destacados para reforçar as entregas depois de terem feito formação na semana passada para conduzir camiões-tanque e ajudar no abastecimento nos postos, adiantou o governo.

Inicialmente vão ser enviados para Londres e Sudeste de Inglaterra, onde se concentram os problemas, no âmbito da operação chamada "Escalin", desenhada para conter eventuais perturbações causadas pelo 'Brexit'.

A carência de condutores de veículos pesados no Reino Unido é uma consequência de vários fatores como a pandemia covid-19, envelhecimento da força de trabalho e êxodo de trabalhadores estrangeiros após a saída da Grã-Bretanha da União Europeia (UE). 

O problema contribuiu para a carência de produtos em supermercados e restaurantes e o encerramento de postos de abastecimento de combustíveis.

"A situação está a melhorar há, penso eu, mais de uma semana. Todos os dias, conforme as estatísticas vão chegando, está a melhorar e, à medida que a procura volta aos níveis normais, a forte expectativa é que as coisas se vão resolver (...). As pessoas devem saber que estamos a fazer tudo o que podemos", afirmou o ministro das Finanças, Rishi Sunak, à rádio LBC. 

No entanto, os fornecedores de combustível dizem que continuam a existir problemas, com maior gravidade em Londres e no sudeste da Inglaterra. 

A Associação dos Vendedores de Combustíveis (Petrol Retailers Association) estima que 22% dos 5.500 associados continuam a sentir o impacto das dificuldades.

"Alguns dos nossos membros dizem-nos que estão sem combustível há vários dias, alguns há mais de uma semana", disse o diretor executivo da associação, Gordon Balmer, à Sky News.

"Esperamos que a situação melhore esta semana", acrescentou, admitindo que pode demorar até 10 dias às reservas serem repostas.

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