Detidos três suspeitos no caso de empresário chinês raptado em Moçambique
A polícia moçambicana deteve na madrugada de segunda-feira três novos suspeitos de raptar um empresário chinês na cidade da Beira, no centro do país, poucos dias depois de ter sido resgatado, anunciou hoje a corporação.
© Reuters
Mundo Moçambique
"Conseguimos deter mais três elementos da mesma quadrilha, dos quais um é de nacionalidade chinesa e que supostamente fazia a logística do grupo", disse Alfeu Sitoe, porta-voz do Serviço Nacional de Investigação Criminal (Sernic) em Sofala, durante uma conferência de imprensa.
Com os novos detidos, sobe para cinco o número de pessoas supostamente envolvidas no rapto do empresário chinês do ramo de transportes, ocorrido em 23 de maio, desconhecendo-se detalhes sobre a sua libertação.
Em declarações a jornalistas, o empresário, que se apresentava com algumas escoriações no rosto e que terão sido causadas pelos raptores, contou que foi raptado à saída de um banco, tendo sido levado por uma viatura para o seu cativeiro.
Segundo a fonte, os raptores terão pedido 25 milhões de meticais (334 mil euros) de resgate.
O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, anunciou em dezembro a possibilidade de criação de uma unidade policial anti-raptos para combater a onda de crimes, com 16 casos e processos-crime registados só em 2020.
A CTA - Confederação das Associações Económicas de Moçambique, maior agremiação patronal do país, também já exigiu por diversas ocasiões um combate severo a este tipo de crime.
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