Meteorologia

  • 26 ABRIL 2024
Tempo
13º
MIN 12º MÁX 17º

Curdos libertam prisioneiros ligados ao grupo 'jihadista' Estado Islâmico

As forças curdas do norte da Síria libertaram hoje 631 prisioneiros sírios detidos pela ligação ao grupo 'jihadista' Estado Islâmico (EI), indicou um responsável da administração autónoma curda.

Curdos libertam prisioneiros ligados ao grupo 'jihadista' Estado Islâmico
Notícias ao Minuto

18:28 - 15/10/20 por Lusa

Mundo Síria

A libertação surge no quadro de uma primeira amnistia geral decretada há vários dias pelas autoridades curdas do nordeste da Síria, razão pela qual 631 prisioneiros condenados por terrorismo e que cumpriram metade da pena foram hoje libertados.

Nas prisões das Forças Democráticas Sírias (FDS), ligadas à administração autónoma curda do nordeste da Síria, encontram-se dezenas de milhar de detidos por suspeita de pertencerem ao EI, entre eles centenas de estrangeiros de diversas nacionalidades.

Numa conferência de imprensa em Qamichli (nordeste), Amina Omar, copresidente do Conselho Democrático Sírio (CDS) - a ala política das FDS -, realçou que todos os que foram libertados são cidadãos sírios que colaboraram com o EI, "mas que não cometeram atos criminosos".

A libertação dos prisioneiros foi tida em consideração depois de um pedido dos chefes das tribos árabes, que constituem a maioria da população em muitas das regiões controladas pelos curdos, em particular no leste da Síria.

A administração autónoma curda decidiu recentemente permitir a milhares de sírios, entre eles refugiados e deslocados e elementos próximos do EI, a deixar o lotado campo de Al-Hol, que abriga cerca de 64.000 pessoas, incluindo estrangeiros.

Após a queda do "califado" autoproclamado pelo EI em março de 2019, na sequência de uma ofensiva realizada pelas forças curdas, apoiadas por uma coligação liderada pelos Estados Unidos, as autoridades curdas apelaram aos países dos prisioneiros estrangeiros para repatriarem os seus concidadãos ou a criarem um tribunal internacional para que sejam julgados.

No entanto, a maioria desses países, nomeadamente europeus, estão relutantes em repatriar os seus cidadãos.

Alguns desses Estado optaram por repatriar um número limitado de crianças órfãs de elementos 'jihadistas'.

Recomendados para si

;
Campo obrigatório