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Coligação internacional bombardeia posições do Estado Islâmico no deserto

A coligação internacional liderada pelos Estados Unidos bombardeou hoje posições do grupo jiadista Estado Islâmico (EI) no deserto sírio, depois de um aumento dos ataques dos extremistas contra forças governamentais sírias, que também os combatem.

Coligação internacional bombardeia posições do Estado Islâmico no deserto
Notícias ao Minuto

18:02 - 04/10/20 por Lusa

Mundo Síria

"As forças da coligação levaram a cabo, nas primeiras horas de 04 de outubro [hoje], uma série de bombardeamentos contra acampamentos do Estado Islâmico numa zona remota do deserto sírio", indicou o porta-voz da aliança, Wayne Marotto, num comunicado publicado na sua conta oficial do Twitter.

Citado pela agência Efe, o responsável afirmou que "devido à volatilidade e incerteza" que se verificam na Síria, "áreas como o deserto oferecem um ambiente em que os terroristas podem crescer", e acrescentou que o EI usa espaços "desertos" para "treinar combatentes e planear os seus ataques terroristas dentro e fora da região".

A coligação intervém na Síria contra os jiadistas sem a autorização do Governo de Damasco e não é habitual que opere na zona central do deserto do país.

Nas últimas semanas, o EI lançou várias emboscadas contra tropas do exército governamental sírio, que se encontram deslocadas nos arredores do grande deserto sírio para ganhar terreno aos extremistas, de acordo com o Observatório Sírio dos Direitos Humanos.

O Observatório, cuja sede se encontra no Reino Unido mas que conta com uma ampla rede de colaboradores no terreno, afirmou que no sábado se registaram 50 mortos, entre soldados sírios e membros do EI, em golpes e bombardeamentos lançados pela força áerea da Rússia, o principal aliado do regime de Damasco.

Até ao momento, os meios oficiais sírios não deram informação oficial sobre os ataques.

A coligação sublinhou que juntamente com as Forças da Síria Democrática (FSD), uma aliança liderada principalmente pelos curdos, continua a ser a "força mais eficaz" contra o Estado Islâmico na Síria.

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