ONU condena racismo estrutural e ataque sem precedentes a jornalistas
A Alta-Comissária da ONU para os Direitos Humanos denunciou hoje o "racismo estrutural" e a "agressão sem precedentes" aos jornalistas nos EUA, a braços com um vasto movimento de protesto contra o racismo e a violência policial.
© Reuters
Mundo George Floyd
"As vozes que reclamam o fim dos assassínios de afro-americanos não armados devem ser ouvidas. As vozes que reclamam o fim da violência policial devem ser ouvidas. E as vozes que exigem o fim do racismo endémico e estrutural que permanece na sociedade norte-americana devem ser escutadas", afirmou Michelle Bachelet, em comunicado.
Estas declarações foram feitas quando milhares de manifestantes nos EUA desafiaram o recolher obrigatório para se reunirem e protestarem, depois do assassínio de George Floyd, um afro-americano imobilizado no solo, com a cara contra o chão até à asfixia, por um polícia branco em Minneapolis.
Bachelet apontou a necessidade de uma liderança clara e construtiva para tirar o país desta crise.
"Em particular durante uma crise, um país precisa que os seus dirigentes condenem o racismo sem equívocos, que reflitam sobre o que conduz uma população a uma cólera extrema, que escutem e tirem lições da situação e tomem medidas para corrigir verdadeiramente as desigualdades, avançou ainda Bachelet, no seu texto.
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