ONG acusa Egito de impor medidas restritivas contra ativistas libertados
A organização não governamental Amnistia Internacional criticou hoje as autoridades egípcias por imporem medidas repressivas contra ativistas pró-democracia libertados recentemente da prisão.
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Mundo Egito
As medidas exigem que as pessoas libertadas entrem em contacto todos os dias com a polícia e passem a noite na esquadra mais próxima por meses, limitando drasticamente a sua liberdade de movimentos.
A Amnistia Internacional declarou hoje que mais de 400 pessoas estão atualmente em liberdade condicional, tendo de pernoitar numa esquadra entre as 18h00 e as 6h00 da manhã seguinte, todos os dias.
Os ativistas recentemente libertados Alaa Abdel-Fattah, Ahmad Maher e Mohammed Adel - principais figuras da revolução de 2011 que derrubou o ex-presidente egípcio Hosni Mubarak - estão entre os que estão sob liberdade condicional.
Caso contrário, estas pessoas correm o risco de serem sujeitas a novas acusações criminais e possível prisão.
Magdalena Mughrabi, da Amnistia Internacional, declarou que as autoridades determinam tais medidas "para intimidar 'pacificamente' os ativistas ao silêncio".
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